
“Essas ações têm conseguido reduzir os crimes transfronteiriços e, por isso, serão constantes. Os que estão reclamando são aqueles que estão ilegais”, avaliou Temer, que visitou hoje o 34º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Foz do Iguaçu (PR).
A unidade atua na Operação Ágata 7, deflagrada há cerca de dez dias. A operação do Ministério da Defesa acontece simultaneamente em pontos estratégicos situados ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira. A iniciativa é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
Junto com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o vice-presidente recebeu informações sobre os resultados parciais da Operação Ágata. Participaram também da apresentação o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, e os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, e do Exército, general Enzo Martins Peri.
Segundo o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, a Ágata 7 mobilizou 33.563 militares e 1.090 agentes de órgãos públicos e ministérios. Na fronteira sul, que vai de Guaíra (PR) ao Chuí (RS), um dos trunfos da operação foi o uso simultâneo de Vants (veículos aéreos não tripulados) da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal, que permitiram mapear regiões onde ocorrem ilícitos e utilizar os dados para reprimir tais crimes.

Depois do evento, os militares que integram a comitiva do EMCFA seguiram para Tabatinga (AM). Amanhã, o ministro da Defesa, Celso Amorim, fará uma visita de reconhecimento daquele trecho da fronteira onde se desenvolve parte da Ágata 7.
Nenhum comentário:
Postar um comentário