quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
ÚLTIMA PUBLICAÇÃO DO BLOG
AGRADEÇO A TODOS E DESEJO ANTECIPADAMENTE UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO.
ATENCIOSAMENTE CEL BORGES
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Ação da FAB realiza mais de 800 atendimentos no interior do Amazonas
Durante a ACISO, a população de Japurá e de comunidades vizinhas foram atendidas em especialidades como cardiologia, dermatologia, ginecologia, odontologia, otorrinolaringologia e pediatria. “Essa iniciativa foi muito importante, pois Japurá nunca recebeu médicos especialistas. Foi uma das ações mais relevantes que já tivemos aqui”, disse a Secretária de Saúde do município, Maria Rosilene Coelho Melo de Sousa.
De acordo com relatos dos moradores, a população sente falta de consultas com médicos especialistas. Para ter acesso a esse tipo de atendimento precisam viajar, no mínimo, 12 horas em barcos comuns ou quatro horas de lancha para cidades vizinhas. “Precisamos de certas especialidades que não temos aqui e nem sempre temos condições de ir buscar atendimento em outras localidades”, disse a professora Elisete Santos.
A funcionária da prefeitura de Japurá, Greyciane de Almeida Fonseca, aproveitou a ida da Aeronáutica ao município para levar sua filha de um ano e dez meses ao médico. “É a primeira vez que a levo ao pediatra, as outras consultas dela foram com um clínico geral”, revela.
No retorno para Manaus, a equipe do HAMN trouxe a bordo da aeronave C-105 Amazonas - do Esquadrão Arara (1°/9° GAV) - três pacientes que precisavam receber atendimento especializado e mais complexo.
Parceria - A Ação Cívico-Social do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), realizada em Japurá, contou com o reforço de estudantes das áreas de enfermagem, medicina e odontologia da UEA. Os alunos foram acompanhados e orientados por uma professora da instituição e pela própria equipe de saúde do HAMN. Os estudantes participaram dos atendimentos e também fizeram palestras sobre saúde bucal e alimentação saudável em três escolas do município.
“Conseguimos transmitir aos alunos não só a visão técnica, mas também humanística. Oferecemos à população um atendimento que eles não poderiam ter e os estudantes puderam conhecer a realidade do interior”, disse a professora assistente da disciplina Odontologia Social e Preventiva da UEA, Adriana Beatriz Silveira Pinto. “Essa visita foi muito boa, pois aqui temos apenas o básico e nem sempre podemos deixar o trabalho para ir até alguma cidade vizinha procurar os atendimentos dos quais necessitamos”, conta Edna Evaristo Bacelar, uma das pacientes atendidas pelos estudantes de odontologia.
Fonte: VII COMAR
Tags: HAMN, UEA, ACISO, Japurá, Manaus, SERSA-7, Ação Cívio-Social, atendimento, VII COMAR, C-105 Amazonas, Esquadrão Arara, 1°/9° GAV
DIVERSAS DICAS DE INTERNET DO SITE CATRACA LIVRE
DICAS DE INTERNET DO SITE CATRACA LIVRE
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Deputado Federal Edson Pimenta visita Hospital Naval de Salvador
Deputado Federal Edson Pimenta visita Hospital Naval de Salvador |
http://www.mar.mil.br/nomaronline/indexNew.html |
No dia 25 de outubro, o Hospital Naval de Salvador (HNSA) recebeu a visita do Deputado Federal Edson Sampaio Pimenta, um dos membros da bancada da Bahia, no Congresso Nacional. Por ocasião da visita, o Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Antônio Fernando Monteiro Dias, acompanhado pelo Diretor do HNSA, Capitão-de-Mar-e-Guerra Cláudio Luís da Silva Fraga, apresentaram ao Deputado diversas instalações do Hospital, como a ala A (maior área de internação do HNSA), o centro de esterilização de materiais e o centro cirúrgico. O Deputado Edson Pimenta foi o autor de emenda ao orçamento da União que disponibilizou recursos para a ampliação e modernização das instalações do HNSA. O Parlamentar ficou bastante satisfeito com as obras realizadas e, na ocasião, manifestou o desejo de continuar apoiando os projetos de interesse da Marinha do Brasil, na região. |
Comitê debate agenda estratégica de defesa no âmbito do Plano Brasil Maior
Brasília, 11/12/2013 – Integrantes do Comitê Executivo e do Conselho de Competitividade Setorial de Defesa, Aeronáutico e Espacial que integram o Plano Brasil Maior, do Governo Federal, debateram, em encontro no Ministério da Defesa (MD), os resultados da “Agenda Estratégica” desenvolvida pelo grupo para este ano. Na oportunidade, abordaram também as ações que serão desenvolvidas em 2014 associadas ao plano.
Vice-coordenadora do Conselho, a diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Campos Machado Leal, apresentou um relatório de acompanhamento das metas previstas no Plano Brasil Maior. Entre as atividades concluídas com êxito em 2013, destaque para a implementação do núcleo de promoção comercial no MD. O relatório mencionou também ações que continuam em andamento, como o Plano de Absorção de Transferência e Tecnologia.
Para 2014, foram previstos novos desafios. “Vamos trabalhar na estruturação do Ministério para aperfeiçoar o credenciamento de empresas que se enquadrarem no Retid e a aprovação das políticas Nacional da Indústria de Defesa (Pnid) e de Exportação de Produtos de Defesa”, informou o secretário geral do MD, Ari Matos.
O Regime Especial Tributário para Indústria de Defesa (Retid) mereceu atenção especial dos participantes do encontro. João Rech, representante da Receita Federal, destacou os benefícios, requisitos e procedimentos para que empresas estratégicas de Defesa (EED) possam aderir ao regime diferenciado.
Instituído pela Lei 12.598/2012 e regulamentado por meio do Decreto Presidencial 8.122/2013, o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa visa promover a isonomia tributária da cadeia produtiva da indústria de Defesa.
Segundo o secretário de Produtos de Defesa (Seprod) do MD, Murilo Marques, o diálogo com as áreas envolvidas no Retid “proporciona o alinhamento das atividades e ajuda na correção de inconsistências que possam prejudicar o andamento do programa [Brasil Maior].”
Além de representantes da Seprod, a reunião contou com a participação de funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Agência Brasileira de Exportação e Investimentos (Apex), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Central única de Trabalhadores (CUT), do Centro de Competitividade e Inovação (Cecompi), do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI) e do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070
Calha Norte tem novas diretrizes para atender municípios da Amazônia
Brasília, 10/12/2013 – Portaria recém-publicada no Diário Oficial da União (DOU) elenca novas diretrizes estratégicas que vão pautar a atuação do Programa Calha Norte (DPCN) na região Amazônica. Coordenado pelo Ministério da Defesa (MD), o programa atende 194 municípios, beneficiando cerca de 35 milhões de pessoas.
As mudanças sinalizam novas possibilidades na realização de convênios no Norte do país. Agora, por exemplo, é possível que sejam realizadas transferências voluntárias superiores a R$ 5 milhões para aquisição de equipamentos e para o custeio de projetos de infraestrutura das áreas de abrangência do PCN. Esses repasses, que antes não poderiam ser superiores a R$ 5 mi, serão feitos mediante contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF).
Municípios localizados na faixa de fronteira da Amazônia Setentrional, além disso, poderão ser atendidos nas áreas de educação e saúde mesmo se tiverem restrições no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC). Antes, prefeituras com irregularidades nesse cadastro não poderiam ser beneficiadas pelo Calha Norte.
Também de acordo com as novas diretrizes, projetos de saneamento básico, como a implantação ou ampliação de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, preservação de nascentes, dentre outros, deverão passar obrigatoriamente por análise do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão ligado ao Ministério da Defesa.
“Essas diretrizes são importantes para que possamos ampliar o alcance das ações do programa, melhorando o atendimento prestado e a qualidade de vida das comunidades atendidas”, ressaltou o diretor do programa, brigadeiro Roberto de Medeiros Dantas.
Calha Norte
Criado em 1985, o Programa Calha Norte (PCN) tem como objetivo promover a ocupação e o desenvolvimento ordenado da Amazônia, respeitando as características regionais, as diferenças culturais e o meio ambiente em harmonia com os interesses nacionais.
As ações do PCN são executadas mediante transferência de recursos orçamentários, de forma direta para as Forças Armadas e por intermédio de convênios firmados entre o Ministério da Defesa, os estados e os municípios.
Acesse a Portaria com as diretrizes estratégicas do Programa Calha Norte.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070
"Por que eu continuo na Força Aérea? Por amor", diz o major Ubirajara
"Por que eu continuo na Força Aérea? Por amor", diz o major Ubirajara
Exército instala 45 barracas para vítimas de chuvas em Lajedinho
Exército instala 45 barracas para vítimas de chuvas em Lajedinho | 11 Dez 2013 | |
Também foram instaladas estruturas para banho e energia elétrica.Tragédia deixou 16 mortos e mais de 800 moradores estão desalojados.Do G1 BACabanas começam a ser erguidas em Lajedinho, interior da Bahia (Foto: Genildo Lawinscky/TV Bahia)O Exército instalou 45 barracas de campanha nesta terça-feira (10), em Lajedinho, cidade afetada por uma forte chuva que deixou 16 mortos e cerca de 800 desabrigados. O estado de calamidade pública já foi decretado no município. Segundo a Defesa Civil, as famílias desabrigadas que estavam alojadas em uma escola na região serão transferidas para essas barracas, que possuem maior conforto. Cada barraca comporta ao todo 20 pessoas. Também foram instalados banheiros químicos, além de estruturas montadas para banho e fornecimento de energia elétrica. Donativos enviados de diversas partes do país não param de chegar, afirma a Defesa. Uma menina de 12 anos continua desaparecida. Bombeiros continuam as buscas na região seguindo o curso do rio Saracura, que transbordou com a força da chuva, arrastando o que estava pelo caminho. ReconstruçãoO prefeito Antônio Mário Lima afirmou que a área destinada à reconstrução de parte da cidade foi doada por um fazendeiro. Cerca de 250 moradias e 15 pontos de comércio serão construídos na parte alta do município."É uma área adequada para se fazer o loteamento e isso já vai dando força para vencermos essa batalha", disse ao G1. Um levantamento topográfico foi feito para reestruturar a cidade. Mas, segundo o prefeito, a área que ficou destruída pela enxurrada não será mais habitada, para evitar risco de novas tragédias. Em torno 200 famílias, aproximadamente 800 pessoas, estão desabrigadas. "Estamos trabalhando para ter os dados oficiais. As pessoas estão em casa de parentes, outras em escolas, outras em casas da zona rural. Nós estamos dando apoio com roupas, cestas básicas. A nossa vontade é que a gente coloque essas pessoas cada uma em seu lugar, para que elas tenham a privacidade da família", disse o prefeito. Apoio oficialO governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, foram a Lajedinho na tarde desta segunda, para acompanhar os estragos e os resgates. Ficou acertado apoio para a construção de novas casas na parte alta da cidade.O centro de Lajedinho foi destruído com as chuvas, área onde está localizada a maior parte do comércio, além da prefeitura e suas secretarias. "É a parte mais antiga da cidade, tem praças, secretarias. 70% a 90% do comércio foi prejudicado. Estamos vendo como ajudar também esse pessoas. São pequenos comerciantes, que perderam tudo", disse o prefeito. DesabrigadosAs famílias desalojadas estão abrigadas em escolas municipais e recebem assistência como a alimentação, roupas e cobertores. Os corpos foram localizados a cerca de 30 km do local, nas proximidades da cidade de Ruy Barbosa. As equipes de buscas foram são compostas por 28 bombeiros e 12 voluntários. Moradores relataram que o nível da água chegou a 2 metros de altura.ChuvasSegundo a Defesa Civil, choveu em duas horas cerca de 120 mm. O imóvel da Prefeitura de Lajedinho também foi atingido pela enxurrada. Diversos equipamentos e documentos foram destruídos. A sede da Assistência Social também foi afetada.AssistênciaJá a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), informou que a equipe de Vigilância Epidemiológica de Lajedinho atua na cidade. Funcionários da saúde, veículos e medicamentos da cidade de Itaberaba são disponibilizados para a população de Lajedinho.Segundo a Sesab, a secretaria aguarda a lista de remédios que serão solicitados pela prefeitura para encaminhar os medicamentos para a população afetada. Moradores de cidades vizinhas também doam roupas, água e mantimentos para abastecimento dos desabrigados.O Tribunal de Justiça da Bahia também arrecada doações. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) reforçou o efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil para atendimento às vítimas do temporal. |
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Ação oferece atendimento oftalmológico grátis para idosos em Salvador
Ação oferece atendimento oftalmológico grátis para idosos
- Adenilson Nunes | Secom
A ação social, promovida pela Secretaria Estadual da Saúde e Polícia Militar, reúne os programas "Saúde em Movimento" e "Pacto Pela Vida" e realiza exames específicos do aparelho ocular, com mais de mil atendimentos e 250 cirurgias de catarata por dia. Os pacientes adquirem óculos e medicamentos após o procedimento pós-operatório.
Os moradores devem se cadastrar nas bases comunitárias localizadas na capital e em Lauro de Freitas (na Região Metropolitana), levando o documento de identidade, comprovante de residência e o cartão do Serviço Único de Saúde (SUS).
A PM informou que disponibilizará ônibus para auxiliar no transporte. Conforme a Secretaria da Saúde, o programa já realizou mais de 300 mil consultas e 100 mil cirurgias em toda a Bahia.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Nova versão do Guia do Comércio Eletrônico
Nova versão do Guia do Comércio Eletrônico
Museu tem aviões de guerra, 14 Bis, dirigível e uniformes de aeromoças
Antes de serem expostos, os aviões são restaurados de acordo com as técnicas usadas na época de sua fabricação. Atualmente, 37 aviões estão na fila para conserto.
Uma parte do acervo foi comprada pelo próprio Amaro e por seu irmão, que não chegou a ver o museu aberto (o comandante Rolim Amaro morreu em 2001 em um acidente de helicóptero).
■Horários: de quarta a domingo, das 10h às 16h (entrada até às 15h)
■Ingresso: R$ 25 e R$ 12,50 (professores, estudantes, crianças de 7 a 12 anos e idosos de 60 a 65 anos). Crianças até 6 anos e idosos com mais de 65 não pagam. Os ingressos podem ser comprados pela internet.
Copa vai pautar ações sociais dos 10 anos da missão do Exército no Haiti
Copa vai pautar ações sociais dos 10 anos da missão do Exército no Haiti | 09 Dez 2013 | |
Novo comandante negocia com Cafu escolinha de futebol em Porto Príncipe.Ao G1, coronel falou de críticas à missão e previsão de confrontos em 2014.Do G1 Campinas e RegiãoNo ano em que o Brasil receberá a competição mais importante de futebol do mundo, 1,2 mil brasileiros fardados terão de acompanhar à distância o desempenho da nação dentro e fora dos campos. Às vésperas de o país iniciar a luta pelo título da Copa do Mundo dentro de casa, tropas do Exército estarão fora, na celebração dos 10 anos da polêmica missão de paz no Haiti. Na semana passada, o coronel Anisio David de Oliveira Junior assumiu o comando dos militares no país caribenho e seguirá à frente do efetivo em 2014. Em entrevista ao G1, o oficial falou sobre a iminência de conflitos no período por conta da eleição haitiana prevista para janeiro e adiantou que pretende aproveitar o ensejo da Copa para criar ações sociais voltadas para o esporte. "O Cafu está interessado em participar, em dar uma força para a gente, fazer uma escolinha de futebol. A gente vai viver uma véspera de Copa do Mundo e pode aproveitar o futebol para fortalecer ações na área esportiva para aumentar a inclusão social", disse o coronel durante o último encontro, em Campinas, da tropa que ele comandará no Haiti. Coronel Anisio David de Oliveira Junior no último contato com tropa em Campinas (Foto: Lana Torres / G1)Nascido no Ceará, o militar afirma que a peculiaridade dele no comando das tropas deve ser justamente o engajamento em levar ao país novos projetos sociais. Coronel David também comentou as críticas que a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah) tem recebido justamente por ter-se estendido por tanto tempo e falou ainda sobre o treinamento tático específico dos soldados diante dos recentes confrontos ocorridos na capital Porto Príncipe. A seguir, os principais trechos da conversa com o militarG1 - O senhor assume como comandante das tropas brasileiras no Haiti em dezembro. Qual será o seu perfil de comando?Coronel David - O Exército trabalha com uma continuidade muito grande. Os comandantes que estão lá, eles fizeram um trabalho excepcional. Minha responsabilidade é manter, dar continuidade ao que eles estavam fazendo. Mas eu tenho algumas peculiaridades. Agora mesmo eu estava em contato com algumas organizações não governamentais de lá, já tratando com eles algumas ações que nós vamos procurar realizar lá, de capacitação de pessoal, ligada à parte de meio-ambiente. Então, eu quero fortalecer ainda mais essas ações que já estão sendo feitas, essas ações ligadas à parte social. Quando nosso comandante, em 2004, disse 'Nós precisamos ir ao Haiti!', eu escutei aquilo e disse: 'Onde é que é o Haiti?'. [risos] A partir daí, a gente começou a estudar um pouco o país" Coronel David, novo comandante do pelotão brasileito na missão de paz do Haiti G1 - Alguma nova ação social em especial que o senhor possa adiantar? Coronel David - Olha, teve a vinda do Cafu aqui. O Cafu está interessado em participar, em dar uma força para a gente, fazer uma escolinha de futebol. Ele está interessado em aproveitar esse momento de Copa. A gente vai viver uma véspera de Copa do Mundo e pode aproveitar o futebol e o mote também de o Brasil ser sede de uma Olimpíada logo em seguida para fortalecer ações na área esportiva para aumentar a inclusão social, para aumentar a capacitação de pessoal. Então, dentro desse viés, a gente pretende continuar o que está sendo feito lá e talvez estimular outras. G1 - De que forma e em que medida o senhor acompanha a situação política e social no Haiti? Coronel David - Quando nosso comandante, em 2004, disse "Nós precisamos ir ao Haiti!", eu escutei aquilo e disse: "Onde é que é o Haiti?". [risos] A partir daí, a gente começou a estudar um pouco o país, àquela época 2004, 2005 e 2006, eu acompanhei. Agora, quando eu fui designado para comandar a missão, há um ano atrás, eu comecei a receber os relatórios feitos no Haiti diariamente pela ONU e pela tropa. Então, diariamente eu tenho contato com isso. Estou há praticamente um ano vivendo a situação do Haiti. Isso de alguma maneira traz um conhecimento interessante para a gente. Mas nada substitui o que a gente vai fazer lá, que é ir ao terreno, chegar lá, conhecer, estreitar o contato, acompanhar as patrulhas. Isso é a parte mais gostosa, ir ao campo. G1 - O senhor deverá ir a campo ou seu trabalho vai se restringir a questões administrativas? Coronel David - Sempre que eu puder fugir da parte administrativa e ir para o campo, eu vou. Cada um tem uma característica e eu, sempre que eu posso ficar na parte que a gente se diverte mais, que é a parte de campo, de patrulha, de participar das ações, eu fico. Porque o soldado gosta mais é disso. Treinamento da 'Tropa de choque' do Exército queé usada em conflitos (Foto: Lana Torres / G1)G1 - A Minustah divulgou comunicado em novembro mencionando "profunda preocupação" com recentes confrontos e onda de violência no país, que vive a iminência de uma disputa eleitoral. O que o senhor espera desse período? Coronel David - Nós imaginamos que esse período eleitoral pode ser um período mais tenso e nós nos preparamos para isso. No nosso treinamento, nós demos ênfase para esse tipo de atividade. Antes da eleição, nós vamos treinar bastante, vamos acompanhar e isso vai fortalecer muito a ação dessa garotada lá porque a gente já vai treinar imitando o combate, imitando a situação. Eu acredito que pela ação forte deles [soldados], a presença principalmente, a tendência é de inibir maiores conflitos. Mas nós estamos preparados para isso. G1 - Mas haverá alguma mudança de estratégia para prevenir confrontos? Coronel David - Visando essa situação [pré eleição], a gente tem que intensificar esse tipo de ação. Mas não só essa ação, a ação também de ir à comunidade, de participar, porque isso tudo, de alguma forma, traz conhecimento, traz informação pra tropa. Eu acho que esse contato, esse dia a dia, por si só, ele já dá uma acalmada na situação. De alguma forma, a gente faz um pouco isso, em menores proporções, aqui, quando o Exército atua em apoio à eleição no Nordeste, principalmente, e na Amazônia. Eu tive a oportunidade agora de participar de duas eleições da Amazônia com tropa nossa espalhada na Amazônia inteira. É interessante, há situações de confronto em que a tropa de alguma forma consegue minimizar pela própria presença e, às vezes, por alguma ação mais enérgica, prendendo um aqui outro lá. "O Exército vai trabalhar com essa perspectiva [de retirada] porque o ideal da missão de paz é que as instituições se fortaleçam e, a exemplo do que ocorreu em Angola, a tropa retorne." Coronel David, novo comandante das tropas no Haiti G1 - Qual a opinião do senhor com relação à retirada das tropas brasileiras do Haiti? O Exército já trabalha com alguma projeção para deixar o Haiti? Coronel David - O Exército vai trabalhar com essa perspectiva [de retirada] porque o ideal da missão de paz é que as instituições se fortaleçam e, a exemplo do que ocorreu em Angola, a tropa retorne. O tempo exato quem vai ditar vai ser uma ação da ONU com o governo brasileiro, que de alguma forma já está sendo tratada nesse nível político. O ministro das Relações Exteriores [Luiz Alberto Figueiredo] está indo para o Haiti para fazer avaliações nesse sentido. Então, é uma decisão que cabe num nível político. No nosso nível, que é o nível tático e operacional, é executar o que está sendo feito. Eu vou ter uma capacidade de avaliar um pouco melhor quando eu estiver no terreno. Mas eu acredito que será para 2016, pelo menos é que os discursos da representante da secretaria geral na ONU, o primeiro-ministro também quando esteve em Nova York, na ONU, o seu discurso sinaliza para isso, para que, a partir de 2016, haja um enxugamento da Minustah. É essa a ideia. Nós já diminuímos agora um pouco da nossa tropa, a de engenharia. Eu imagino em torno de 70 homens. É uma ação que já vai ser adotada. G1 - O que o brasileiro e a instituição ganham por ter o Exército em uma missão como a do Haiti? Coronel David - Eu acredito que quem ganha mais com isso tudo é o país do que o próprio Exército. O Exército ganha muito: treinamento da parte operacional, know how, a gente tem a capacidade de trabalhar com outras nações, outros exércitos, o intercâmbio vendo como outros trabalham, isso tudo é um somatório pra gente. Mas eu acredito que o maior ganho é do país como um todo, de mobilizar sua sociedade, de se apresentar ao mundo como alguém apto a fazer um determinado tipo de trabalho, que é um trabalho bastante peculiar. Então, eu acredito que há um ganho operacional, um ganho logístico, com os treinamentos do Exército, mas eu acho que o ganho maior é para a nação. E isso pensando de uma forma intermediária. Se a gente pensar de uma maneira maior quem está ganhando é o mundo. G1 - Participar de uma ação com tanta visibilidade como esta é também estratégico do ponto de vista de trabalhar a imagem do Exército junto à população? Coronel David - Qual é a sensação que eu tenho? Quem vê o Exercito trabalhando ou quem vê as forças armadas nossas trabalhando, ela admira. Então, é uma oportunidade de a gente apresentar este tipo de trabalho, uma capacidade que a gente tem. Mas, não sei se pela situação que eu estava vivendo lá no Nordeste e na Amazônia, a gente está sempre fazendo este tipo de trabalho. A população está muito junto, se sente muito segura, muito apoiada com isso. Então, é uma oportunidade a mais? Sim, é uma oportunidade a mais. Mas eu acredito que ela não desequilibra pelo que as forças armadas já têm, de conquistas. As últimas pesquisas de opinião são extremamente favoráveis. Militares embarcam em São Paulo para substituir tropa que voltou do Haiti este ano (Foto: Lana Torres/G1)G1 - O senhor estará à frente da missão no ano em que ela completa dez anos da sua criação... Coronel David - Sim, nós estaremos comemorando lá. G1 - Há quem comemore, mas também existe uma corrente que critica a interferência do Brasil e da ONU no país. O senhor está preparado para responder às colocações que podem vir com esta data emblemática? Coronel David - Nós vivemos em uma situação de democracia, cada um tem que ter uma opinião. E este debate, ele constrói uma solução melhor. Eu acho que nós vamos comemorar lá a presença do Brasil. Tanto que, como o haitiano vê o brasileiro hoje? Poxa, isso não é uma vitória? A gente ter ajudado tanto aquele povo? Então, eu vejo isso como motivo de comemoração. Nós vamos de fato comemorar lá. São dez anos da nossa presença no Haiti. A maneira que o haitiano se sente com o brasileiro, de se sentir apoiado, se sentir protegido, ele se sentiu ajudado, é motivo de orgulho para todos nós. Independente da visão que se tenha do problema, a parte humanitária é algo impensável de a gente questionar. (...) Tem gente que ajuda o vizinho, tem gente que não. Isso é um reflexo da nossa vida. Tem camarada que se cair a parede do vizinho ali, ele diz: 'Não é comigo!'. Mas essa não é a característica do brasileiro." Coronel David, novo comandante do pelotão brasileito na missão de paz do HaitiIndependente da parte política, só a parte humanitária do evento é um motivo de orgulho. Independente da visão que se tenha do problema, essa parte humanitária é algo impensável de a gente questionar. Principalmente quando houve o terremoto. Por que o Brasil se saiu tão bem no apoio ao terremoto? Porque já estava lá, porque já conhecia. Tudo isso foi um somatório de experiência que possibilitou o Brasil fazer esse trabalho brilhante que tem feito lá.Eu acho que quando a gente vai ao Haiti e conversa com o pessoal lá, esses questionamentos desaparecem. A não ser que a pessoa tenha um pré-posicionamento e ache que não pode de maneira nenhuma [intervir]. Tem gente que é contra as Nações Unidas, acha que cada um tem que resolver o seu problema. Tem gente que ajuda o vizinho, tem gente que não. Isso é um reflexo da nossa vida. Tem camarada que se cair a parede do vizinho ali, ele diz: "Não é comigo!". Mas essa não é a característica do brasileiro. Nossa característica é participar, ajudar. Então acho que a gente está passando de maneira internacional o que a gente faz no dia a dia. |
Indígenas isolados avisam militares sobre guerrilheiros e crimes na selva
Indígenas isolados avisam militares sobre guerrilheiros e crimes na selva | 09 Dez 2013 | |
Alerta sobre o Sendero Luminoso provocou mobilização de tropas em 2012.Exército estimula entrada de indígenas nas tropas que protegem fronteiras.Tahiane Stochero Do G1, em Amazonas e RoraimaProfessor de comunidade indígena em Querari, na fronteira com a Colômbia, afirma que militares impedem o avanço de guerrilha em território brasileiro, mas diz que falta progresso ao povo (Foto: Tahiane Stochero/G1)Em dezembro de 2012, informes enviados por tribos indígenas na região de Santa Rosa do Purus, na divisa do Acre com o Peru, alarmaram a cúpula do Exército brasileiro em Manaus. As mensagens, segundo o general Guilherme Theópilo, responsável pela logística militar na Amazônia, diziam que caminhonetes com suspeitos de integrar o Sendero Luminoso haviam entrado no Brasil. "Havia informações da presença de pessoas uniformizadas e fardadas entrando e circulando na região, com suspeita de serem do Sendero Luminoso. Montamos uma grande operação, com deslocamento de tropas para lá, mas nada foi confirmado oficialmente", disse o general Eduardo Villas Boas, comandante militar na Amazônia. Considerada uma das organizações terroristas de maior atuação na América Latina até 1990, quando seus principais líderes foram presos ou mortos, a guerrilha do Sendero Luminoso ressurgiu no Peru em 2012, envolvida com a produção de cocaína. Em agosto, o Exército do Peru matou dois chefes militares do grupo armado. Indígenas em pelotão de fronteira do Exército, nadivisa com a Venezuela (Foto: Tahiane Stochero/G1)"Nunca desperdiçamos a informação de um indígena, eles confiam na gente, são nossos olhos onde não estamos. Sempre que nos derem uma informação, iremos lá conferir" Sergio Luiz Goulart Duarte, general comandante de pelotões especiais de fronteira no Amazonas Cabo da etnia yanomami serve como tradutor paratribo e guia na selva (Foto: Tahiane Stochero/G1)"Eu gosto do quartel e estou morando aqui onde é minha casa. Como yanomami, é bom saber atirar. Nós somos amigos, temos que defender nossa terra. Yanomami não deixa minerador e nem madeireiro em nossa terra" Xaporita Yanomami, cabo indígena do Exército brasileiro Soldado indígena já atuou em três pelotões defronteira do Exército (Foto: Tahiane Stochero/G1)"A grande maioria do nosso soldado tem origem indígena e isso é diretriz do comando da Amazônia: ter parte do povo local trabalhando conosco." Marco Machado, comandante do 8º Batalhão de Infantaria da Selva, na região de Tabatinga Em outro episódio, ocorrido há três anos, uma aldeia indígena na Cabeça do Cachorro, área próxima a São Gabriel da Cachoeira, na tríplice fronteira de Amazonas com a Colômbia e a Venezuela, enviou um alerta a militares com a suspeita de que 500 integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) estavam no Brasil. Segundo o general Sergio Luiz Goulart Duarte, comandante de seis pelotões especiais de fronteira (PEF) no estado, foram enviados às pressas para a região carros blindados, aeronaves de combate e dezenas de soldados. "Fizemos uma verdadeira operação de guerra para levar o efetivo para lá, mas nada foi encontrado. Eram apenas suspeitas. Nunca desperdiçamos a informação de um indígena, eles confiam na gente, são nossos olhos onde não estamos. Sempre que nos derem uma informação, iremos lá conferir. Eles precisam saber que sempre estaremos presentes quando precisarem, que podem contar conosco", disse Duarte. Aldeias informantesAldeias da região amazônica possuem rádios e enviam alertas e informes para a Fundação Nacional do Índio (Funai) e para os militares. Agentes da Funai fazem contatos direitos com os oficiais, repassando dados relevantes. Alguns dos 24 pelotões de fronteira estão em área indígena, como é o caso de Surucucu, localizado em terras da etnia yanomami na divisa de Roraima com a Venezuela, onde há, inclusive, indígenas incorporados como soldados.Em março, a Hutukara Associação Yanomami na Amazônia, que reúne mais de 20 mil índios, anunciou a expansão do sistema de radiofonia nas aldeias para acelerar a comunicação em terras homologadas. "Recebemos muitas denúncias de garimpeiros que circulam ilegalmente em nossas terras", afirmou na ocasião o diretor da associação, Dário Vitório Kopenawa Yanomami, para quem o rádio possibilita o envio de dados aos órgãos públicos e também o pedido de ajuda em casos de problemas de saúde. "Eu gosto do quartel e estou morando aqui onde é minha casa. Como yanomami, é bom saber atirar. Nós somos amigos, temos que defender nossa terra. Yanomami não deixa minerador e nem madeireiro em nossa terra", diz o cabo Xaporita Yanomami, que incorporou no Exército em 2009 e serve como tradutor e guia na selva em Surucucu. A tribo ainda usa poucas roupas – algumas mulheres e crianças ainda andam peladas ou com pequenos adereços – e não permitem que os brancos tirem fotos, por acreditar que os roubará a alma. Toda vez que chega um avião da FAB ao local, eles se reúnem ao redor dos visitantes, tentando trocar flechas e cocares por sabonetes e arroz. A pista de Surucucu é uma das mais difíceis, dentre os 24 pelotões de fronteira, para os militares pousarem: fica em uma subida e possui um declive acentuado. "A terra é dos índios yanomâmis. Militares só ajudam a gente a defender", afirma Xaporita, que diz que aprendeu a atirar e a fazer guerra durante o treinamento militar. Em março e setembro, as Forças armadas fizeram operações, com apoio da Funai e da Polícia Federal, para prender mineradores e madeireiros que atuavam irregulares e também para destruir pistas de pouso ilegais usadas por garimpeiros na calha do rio Unaricoera, no município de Amajarí. Uma delas era usada desde 2003 e só foi descoberta com apoio de indígenas. "A grande maioria do nosso soldado tem origem indígena e isso é diretriz do comando da Amazônia: ter parte do povo local trabalhando conosco. Eles recebem conceitos, são treinados e ficam até sete anos conosco, em condições de voltarem para as comunidades depois e trabalharem como multiplicadores de valores", diz o coronel Marco Machado, comandante do 8º Batalhão de Infantaria da Selva, responsável pela região de Tabatinga. Pedido de 'progresso'Na comunidade indígena de Querari, que tem cerca de 400 moradores e fica localizada a 15 minutos de voo de São Gabriel da Cachoeira, na divisa com a Colômbia, o professor Maurici Thales de Luna, de 42 anos, diz que o povo da etnia Kubeu aceita bem a presença militar na área, mas pede maior "progresso".Hospital em Yauretê deveria atender indígenas dasaldeias amazônicas (Foto: Tahiane Stochero/G1)"Temos macas, cadeiras para dentista, material cirúrgico, mas nada podemos fazer aqui. Nunca tivemos médicos nem enfermeiros. Tudo tem que ser levado para os militares ou organizações missionárias que apoiam a região" Rosetti Borges Brandão, administradora do hospital "fantasma" Administradora diz que hospital de área indígenanunca teve médicos (Foto: Tahiane Stochero/G1)"Temos luz apenas algumas horas por dia, pegamos do gerador do quartel. A internet também usamos dos militares, e no fim de semana não dá, porque é proibido entrar lá. A escola está abandonada, porque falta apoio para recuperar. Precisamos de muita coisa aqui", afirma. "Não queremos que os militares vão embora, não. Eles defendem nossas fronteiras e não temos mais notícias de guerrilheiros na região. Mas falta progresso para nós", completa o professor. Já em Yauretê, tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela, a reclamação da população indígena de cerca de 7 mil pessoas é um hospital "fantasma". O prédio foi construído em 2002 e equipado, mas nunca recebeu médico, segundo Rosetti Borges Brandão, que administra a unidade. "Temos macas, cadeiras para dentista, material cirúrgico, mas nada podemos fazer aqui. Nunca tivemos médicos nem enfermeiros. Tudo tem que ser levado para os militares ou organizações missionárias que apoiam a região", diz ela. Os moradores pegam dias de viagem pelos rios até São Gabriel da Cachoeira, para serem atendidos no único hospital público da região, que é administrado pelo Exército desde 2013, segundo o coronel Roberto Albuquerque. "Tivemos que assumir a unidade devido ao clamor popular. 75% dos atendimentos que fazemos aqui de emergência, como partos e cirurgias, é da população indígena. Tem grávida que vem de Yauretê de barco e chega aqui depois de três para morrer na nossa porta, enquanto já poderiam ter recebido um atendimento lá na região", afirma. Problemas de relaçãoMas nem sempre a convivência entre índios e soldados é pacífica. Neste ano, representantes da aldeia yanomami em Santa Isabel do Rio Negro, próximo a São Gabriel da Cachoeira, na tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela, chegaram a ameaçar a tropa do pelotão de Maturacá, responsável pela área, caso não recebessem energia elétrica.A base militar conta com uma pequena usina, que não está operando devido ao alto custo de manutenção, segundo o general Guilherme Theophilo, responsável pela logística das unidades de fronteira na Amazônia. "Os índios derrubaram postes de iluminação que colocamos ao longo da região reivindicando para eles também. Ainda bem que nosso capitão que conversou com eles era alto", brinca o general, mostrando um vídeo em que os indígenas dizem que, se não tiverem luz, ninguém mais terá. "Quem tem que se preocupar com isso é o Estado, não sou eu. Índio também quer progresso", aponta o general. O governo do Estado do Amazonas informou que "as regiões de fronteiras são controladas pelo governo federal, sendo que, no caso de áreas fronteiriças com presença de populações indígenas, o controle também é feito pelo governo federal, via Funai". Segundo o governo do Amazonas, apesar disso, o Estado, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), "realiza diversas ações de saúde e cidadania que beneficiam as comunidades indígenas do Alto Rio Negro". A Secretaria de Saúde do Estado e também a empresa Eletrobras Amazonas Energia não se pronunciaram até a publicação desta reportagem. |
sábado, 7 de dezembro de 2013
Capacitação das OMAC e OREC em Gestão do Pessoal Inativo e Pensionista
Capacitação das OMAC e OREC em Gestão do Pessoal Inativo e Pensionista |
A videoconferência, que contou com o apoio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), teve grande adesão por parte das OMAC e OREC, demonstrando a importância da iniciativa e a necessidade dessas organizações em se manterem constantemente atualizadas sobre os assuntos afetos ao atendimento do pessoal inativo e pensionista da Marinha do Brasil. Nessa primeira videoconferência, cerca de 16 OMAC e OREC, de diferentes localidades do País, acessaram o sistema, cuja programação abrangeu os processos referentes à pensão militar e de ex-combatente; aos benefícios devidos ao militar inativo em decorrência de enfermidade incapacitante; ao recadastramento; e à padronização e dinâmica do atendimento ao público. A iniciativa demonstrou ser uma eficaz ferramenta para a gestão do conhecimento no SIPM, facilitando e dinamizando o contato com as OMAC/OREC na troca de experiências e na disseminação de informações sobre os serviços prestados à parcela inativa e pensionista da população naval. |
Marinha realiza o II Simpósio de Guerra de Minas em Salvador
Marinha realiza o II Simpósio de Guerra de Minas em Salvador |
O Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN) realizou, nos dias 22 e 23 de outubro, no Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica, em Salvador (BA), o II Simpósio de Guerra de Minas. O evento contou com 17 palestras de especialistas no assunto e com a exposição de alguns dos principais fabricantes de tecnologias para a Guerra de Minas em âmbito mundial. O simpósio reuniu especialistas e pesquisadores civis e militares, do Brasil e do exterior, com o propósito de apresentar novas tecnologias e equipamentos, aprofundar conhecimentos e estimular a troca de informações entre as diversas organizações militares, instituições e empresas envolvidas no âmbito da Guerra de Minas, cujas táticas continuam a condicionar fortemente a condução das operações de caráter militar naval, bem como o uso do mar para a navegação de forma geral. O Com2ºDN é a Organização Militar referência em Guerra de Minas na Marinha do Brasil. A ele está subordinada a Força de Minagem e Varredura, que mantém e emprega os Navios-Varredores da Classe “Aratu”, especialmente projetados para atividades de contramedidas de minagem, que consistem em manter livres da ameaça de minas as rotas marítimas estratégicas para o País. Por meio do Grupo de Avaliação e Adestramento de Guerra de Minas, uma das seções de seu Estado-Maior, o Com2ºDN atua para manter, ampliar e difundir os conhecimentos de Guerra de Minas, por meio de atividades de pesquisa e da realização de cursos e eventos acadêmicos. |