terça-feira, 24 de setembro de 2013

Anvisa alerta para o risco de reações cutâneas graves associadas ao uso do paracetamol

Caros Amigos/as
Não sou Médico, mas achei interessante postar essa matéria pois como aconteceu comigo, pode acontecer com qualquer pessoa.
Neste ano minha filha chegou em SP e ao desembarcar já estava com várias placas no corpo. Suspeitamos de alergia e levei para o hospital, o Médico aplicou medicamento contra a alergia e no final da tarde ela estava melhor. No outro dia voltou tudo de novo, voltamos ao hospital e dessa vez o médico prescreveu além do antialérgico o paracetamol e aí ela piorou. Ao retornar para a sua cidade a Médica Alergologista diagnosticou como alergia a paracetamol.
Fica o alerta.
Abraços Borges 

Alerta SNVS/Anvisa/Nuvig/Gfarm nº 07, de 9 de agosto de 2013


Anvisa alerta para o risco de reações cutâneas graves associadas ao uso do paracetamol


A agência norte-americana, Food And Drug Administration– FDA, publicou, no dia 1º de agosto, um comunicado sobre a possibilidade de o paracetamol causar reações cutâneas de hipersensibilidade pouco frequentes, mas extremamente graves.

O paracetamol – também conhecido como acetaminofeno – é um derivado do para-aminofenol que possui eficácia analgésica e antitérmica. Esse medicamento é indicado para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como dores associadas a resfriados comuns, cefaleia e dores musculares.

Embora raras, as possíveis reações associadas ao uso do paracetamol incluem três doenças cutâneas graves – a Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), a Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) e a Pustulose Exantemática Aguda Generalizada (PEAG) – cujos sintomas podem incluir erupção cutânea, bolhas e, em casos mais graves, danos generalizados à superfície da pele. Em regra, a SSJ e NET necessitam de hospitalização imediata e podem causar a morte do paciente, no caso de não haver uma ação tempestiva.

Os problemas geralmente começam com sintomas semelhantes aos da gripe, seguido por erupções cutâneas, bolhas e danos extensos à superfície da pele. A recuperação pode levar semanas ou meses, e possíveis complicações incluem cicatrizes, alterações na pigmentação da pele, cegueira e danos aos órgãos internos. É importante destacar que as reações de hipersensibilidade – inclusive os casos graves, como a SSJ, a NET e a PEAG – podem ocorrer em qualquer paciente, mesmo naqueles que nunca manifestaram nenhum problema em usos anteriores do paracetamol. Deve-se observar ainda que outros medicamentos usados para tratar a febre e a dor – como a dipirona, o ibuprofeno e o naproxeno – também podem causar reações cutâneas graves, como a SSJ.

A Gerência de Farmacovigilância destaca que pacientes que já apresentaram alguma reação cutânea após utilizar o paracetamol não devem utilizar esse medicamento novamente. Nesse caso, deve-se discutir uma alternativa terapêutica com o seu profissional de saúde.

Além disso, se um paciente utilizar o paracetamol e desenvolver reações cutâneas – como erupção cutânea, prurido e urticária – ele deve interromper o uso do produto imediatamente e procurar auxílio médico.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa esclarece que, até o momento, não houve geração de sinal de risco sanitário, no banco de dados do sistema de notificação da agência, relacionado ao uso do paracetamol e a ocorrência das reações cutâneas graves mencionadas neste alerta.

A Anvisa reforça ainda a necessidade da promoção do uso seguro e racional de medicamentos e solicita aos profissionais de saúde que notifiquem especialmente as suspeitas de reações adversas graves[1] a qualquer medicamento pelo sistema NOTIVISA, disponível emhttp://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm.

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