Forças Armadas terão mais de 500 bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras
Fonte: Portal do Ministério da Defesa
Publicado em 20/03/2013
Publicado em 20/03/2013
Militares e servidores civis da Marinha, do Exército e da Força Aérea já podem contar com importante incentivo de estudo: 517 bolsas de intercâmbio no exterior pelo Programa Ciência sem Fronteiras. Uma cerimônia realizada nesta terça-feira, 20 de março, no Ministério da Defesa (MD), marcou o início da parceria entre a pasta e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A iniciativa foi celebrada pelo secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do MD, Julio Saboya de Araujo Jorge. De acordo com Saboya, a parceria celebrada hoje é uma solução bem-vinda que trará proveito não só às Forças Armadas, mas ao Brasil. “Quando investimos em educação, estamos preparando o país para o futuro”, sentenciou.
O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, endossou as palavras do secretário do MD e enfatizou “a missão fantástica” que as Forças Armadas desempenham na área de educação. Segundo ele, o objetivo do programa é utilizar a ciência e a tecnologia para o bem da sociedade.
Glaucius Oliva agradeceu, também, o “engajamento” da Defesa no processo de desenvolvimento da proposta de participação das Forças no “Ciência sem Fronteiras” e explicou a diferença entre os bolsistas militares e os demais. De acordo com o presidente, como já há todo um trâmite legal para manutenção de oficiais e praças no exterior, a bolsa do CNPq, para eles, não prevê o pagamento de mensalidade.
“Temos uma dívida histórica com as Forças Armadas, principalmente com a Marinha, uma vez que o idealizador do Conselho foi o almirante Álvaro Alberto”, afirmou Oliva. O CNPq, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi criado pela lei nº 1310, de janeiro de 1951.
Programa
Instituído no final de 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras é fruto da cooperação entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, o CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A ação tem por objetivo promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
Ele prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. Já foram concedidas cerca de 20 mil bolsas.
O “Ciência sem Fronteiras” busca, ainda, atrair pesquisadores estrangeiros que queiram fixar-se no Brasil ou estabelecer parcerias com estudiosos brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, como engenharias, ciências exatas, nano e biotecnologia, petróleo e gás, entre outras.
No caso das bolsas para os militares e servidores civis das Forças Armadas, haverá possibilidade de participação nas seguintes modalidades do programa: graduação e doutorado sanduíche, doutorado pleno, pós-doutorado e desenvolvimento tecnológico e inovação.
A iniciativa foi celebrada pelo secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do MD, Julio Saboya de Araujo Jorge. De acordo com Saboya, a parceria celebrada hoje é uma solução bem-vinda que trará proveito não só às Forças Armadas, mas ao Brasil. “Quando investimos em educação, estamos preparando o país para o futuro”, sentenciou.
O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, endossou as palavras do secretário do MD e enfatizou “a missão fantástica” que as Forças Armadas desempenham na área de educação. Segundo ele, o objetivo do programa é utilizar a ciência e a tecnologia para o bem da sociedade.
Glaucius Oliva agradeceu, também, o “engajamento” da Defesa no processo de desenvolvimento da proposta de participação das Forças no “Ciência sem Fronteiras” e explicou a diferença entre os bolsistas militares e os demais. De acordo com o presidente, como já há todo um trâmite legal para manutenção de oficiais e praças no exterior, a bolsa do CNPq, para eles, não prevê o pagamento de mensalidade.
“Temos uma dívida histórica com as Forças Armadas, principalmente com a Marinha, uma vez que o idealizador do Conselho foi o almirante Álvaro Alberto”, afirmou Oliva. O CNPq, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi criado pela lei nº 1310, de janeiro de 1951.
Programa
Instituído no final de 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras é fruto da cooperação entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, o CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A ação tem por objetivo promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
Ele prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. Já foram concedidas cerca de 20 mil bolsas.
O “Ciência sem Fronteiras” busca, ainda, atrair pesquisadores estrangeiros que queiram fixar-se no Brasil ou estabelecer parcerias com estudiosos brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, como engenharias, ciências exatas, nano e biotecnologia, petróleo e gás, entre outras.
No caso das bolsas para os militares e servidores civis das Forças Armadas, haverá possibilidade de participação nas seguintes modalidades do programa: graduação e doutorado sanduíche, doutorado pleno, pós-doutorado e desenvolvimento tecnológico e inovação.
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