Mitos e verdades sobre a catapora
Há muitas ideias sobre a doença que já fazem parte da crendice popular. Confira a seguir as informações corretas sobre sintomas e tratamento
O vírus da catapora pode dar pneumonia?
Verdade. Além da pneumonia viral, pode causar também infecção generalizada, quando o paciente machuca a pele ao coçar e assim cria uma porta aberta para as bactérias.
A catapora deixa marcas que não desaparecem?
Verdade. Se o paciente coçar as lesões ou ficar exposto ao sol, elas podem se transformar em marcas permanentes. A dica é manter as unhas curtas e limpas.
É na fase das feridas "secas" que o vírus da catapora é mais transmitido?
Mito. A fase de contágio se dá um a dois dias antes do aparecimento das erupções até o momento em que as bolhas se rompem. Quando todas as feridas ganham uma crosta, já não há mais risco de transmissão.
É perigoso gestantes contrairem catapora?
Verdade. Principalmente no início ou nas últimas semanas de gravidez. O bebê pode nascer com má-formação.
A catapora não é uma doença grave?
Mito. A doença, em geral, evolui bem, mas correm mais riscos crianças com menos de um ano, gestantes, além de adolescentes e adultos com baixa imunidade.
Catapora congênita é contagiosa?
Mito. A criança nascida com má-formação por catapora adquirida pela mãe no início da gestação não dissemina o vírus.
Quando a catapora se “espalha” de um familiar para outro, os sintomas tendem a ser mais graves?
Verdade. Quando o contágio se dá entre pessoas que vivem no mesmo ambiente (irmãos, por exemplo), a carga viral transmitida acaba sendo maior do que o normal (quando a criança pega a doença na escola, que é um ambiente aberto, por exemplo). Por isso, os sintomas da catapora acabam por ser mais intensos.
• O vírus da catapora pode dar meningite?
Verdade. Essa é outra complicação grave do vírus da catapora. É incomum, mas quando ocorre é extremamente grave e pode evoluir para óbito.
• Quando uma criança está com catapora é bom deixar junto com as outras para que todas peguem logo a doença?
Mito. Antigamente era hábito fazer a "festa da catapora" para as crianças ficarem juntas num mesmo ambiente. Hoje existem vacinas e medicamentos, não há necessidade disso.
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