Dormir é tão importante para a saúde quanto comer, beber e respirar. Uma noite bem dormida é a verdadeira fonte da juventude, porque além de prevenir doenças, também aumenta a longevidade e, claro, melhora a aparência física. Para o corpo, o sono recupera as energias físicas e ajuda a controlar o peso. Para a mente, processa informações e as guarda na memória.
1. Pouco sono não dá apenas olheiras
De maneira indireta, o sono afeta, e muito, o aspecto físico. Quando se dorme bem não há olhos avermelhados, olheiras, e a resposta imune e a renovação celular são mais adequadas. Por outro lado, a falta de sono leva à redução da liberação de hormônio de crescimento que, nos adultos, reduz os processos de regeneração celular. Isso resulta em flacidez, envelhecimento precoce, cabelo debilitado e um sistema imunológico enfraquecido.
2. Quem dorme bem vive mais
Um estudo das universidades médicas de Warwick e Nápoles, publicada no periódico "Sleep", mostrava que dormir menos do que seis horas aumentava em 12% o risco de morte prematura; para mais de nove horas, o risco era de 30%. Um outro, da Universidade da Califórnia, analisou 459 mulheres de 50 a 81 anos durante 14 anos. As que dormiam menos que cinco horas por noite tinham menos chances de estarem vivas após este período.
3. A ditadura das oito horas
Ex-primeira ministra britânica, a incansável Margaret Thatcher era conhecida pelo hábito de dormir apenas quatro horas por noite. Ela integrava uma mínima parcela da população, que não passa de 3% e que tem um tipo de variação genética para dormir menos, segundo um estudo da Universidade da Califórnia-São Francisco, de 2009. Mas especialistas concordam que dormir bem não significa ter oito horas de descanso. A média é de seis a oito horas, porém o tempo de sono ideal é aquele em que a pessoa se sente bem e descansado
4. Ler no tablet dá menos sono do que no papel
O sono relacionado à leitura ocorre devido à ação de substâncias químicas no corpo. Uma delas é a adenosina, que se acumula ao longo do dia e que quanto mais presente no organismo, mais sono. A outra é a melatonina, que regula o sono, pois é liberada quando o ambiente escurece. Por isso dormimos, normalmente, à noite. Como a luz inibe a produção de melatonina, quem lê no tablet, por exemplo, tende a sentir menos sono do que quem lê no papel.
5. De que adianta dormir e continuar cansado?
Especialistas afirmam que há casos de pacientes que dormem muitas horas, mas acordam cansados. Ter rotina, do número de horas e de horário para dormir; evitar álcool e cafeína, fazer exercício, mas não muito, à noite; são as principais orientações. Rotina é necessário, inclusive para quando estamos acordados: um estudo da Universidade de Haifa, publicado em 2010 no periódico "Sleep", mostra que para dormir melhor é bom manter o ritmo das atividades diárias, como trabalho, exercício físico, lazer. Até o mesmo o número de horas que se lê um livro ou se assiste à TV conta.
6. Falta de sono pode levar à obesidade
Além de estar relacionado a uma série de doenças, a privação do sono pode levar ao ganho de peso, e em alguns casos, à obesidade. A privação de sono aumenta os níveis de grelina ( hormônio da fome) e reduz os níveis de leptina ( ligado à saciedade). Com o cansaço e a falta de atividade diurnos, a chance de ganhar peso aumenta. Um estudo da Universidade de Chicago e publicado no "American Journal of Human Biology" relacionou a falta de sono à obesidade, tendo maior efeito entre crianças e adolescentes.
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