Militares fora da Esplanada
Edifícios dos antigos ministérios do Exército, Mannha e Aeronáutica dão espaço a outros órgaos federais
Hylda CavaIcanti
EspecíaI para o JornaI de Brasília
EspecíaI para o JornaI de Brasília
A conta não tem como fechar: a Esplanada dos Ministérios possui 17 prédios para 39 pastas do governo Dilma. Como não cabe todo mundo o jeito é improvísar, alugar salas ou remanejar o pessoal de outras áreas que já trabalhem e, assim, conseguir abrígar os servidores do Executivo Federal.
Por isso, há no governo a intenção de transferir o contingente dos edifícios do Exército, Marinha e Aeronáutica para novos espaços em Brasília. Os primeiros a sair estão sendo os militares do Exército, para dar Iugar ao recém criado Ministério da Micro e Pequena Empresa.
Segundo a Secretaria de Patrimônio da União, vinculada ao Ministério do Planejamento os departamentos do Exército que estão alojados na Esplanada vão desocupar o prédio por completo até o final do segundo semestre.
PARA O SETOR MlLITAR URBANO
Serão transferidos para uma área localizada no Setor Militar Urbano. O Ministério da Defesa informou que, no orçamento deste ano para a pasta, foram destinados R$ 4O milhões para o término das obras que estão sendo feitas, de forma a acomodar esse pessoal.
A assessoria do Ministério do Planejamento, no entanto, afirmou que não há previsão para a desocupação de outros blocos da Esplanada, uma vez que as transferências são Iealizadas caso a caso, de acordo com as demandas por espaço que vão surgindo. Mas não é essa a informação de oficiais dentro das três Forças Armadas e de assessores do Palácio do Planalto. Eles afirmam que há uma diretriz de mudança.
POSTURA AINDA DIVIDE
1 - O remanejamento dos militares da Esplanada começou em 2010, com a transferência de alguns servidores do Exército. Vinha sendo pensada, segundo oficiais da reserva, há mais de 13 anos.
2 - O Ministério da Defesa - que passou a reunir as três Forças - foi criado em 1999, mas somente em 2002 se começou a discutir efetivamente as mudanças.
3 - Na época, contaram especíalistas do mínistério houve muita irritação e bate-boca entre representantes do aIto comando das três forças, que consideravam a saída uma espécie de desprestígío para os miIítares.
4 - A situação só mudou depois da gestão do então minístro da Defesa Nelson Jobim, em 2010. De Iá para cá, a transferêncía se encontra em pIena execução - e tem sido feíta da forma mais diplomátíca possíveI.
5 - Haverá redução, também de forma paulatina, das despesas que a União tem hoje com aluguéis de prédios para aIojar ministérios e órgãos federais - valores que, conforme sites como o Contas Abertas, desde 2011 oscila entre R$ 54 milhões e R$ 80 milhões por mês, o que inclui moradias.
Previsão: até 2015 mudança se completará
Dados extraoficiais dão conta que cerca de 2 mil servidores do Exército, Marinha e Aeronáutica que ainda trabalham em depanamentos e setores lotados nos três prédios destas armas, na Esplanada serão remanejados até o final de 2015.
O pessoal do Exército prosseguirá seguindo para o Setor Militar Urbano. Uma parte já tinha saída anos atrás, do espaço onde hoje funciona a Secretaría de Assuntos Estratégicos (SAE), criada ainda durante o govemo Lula.
No caso da Marinha a mudança será para o 7° Dístrito Naval, localizado no Lago Norte. Já os militares da Aeronáutica vão principalmente para a área do 6°. Comando Aéreo Regional (Comar), localizada próximo ao Aeroporto Juscelino Kubitschek (junto à Base Aérea).
ARGUMENTOS VARIADOS
Os argumentos são os mais variados: passam pela necessidade de se evitar gastos ainda mais exorbitantes com aluguéis e deixar o prímeiro escalão próximo do Congresso e do Planalto. Mas mostram uma mudança relevante no diagrama do poder porque representa na prática a saída dos militares do centro político da capital.
Por isso, há no governo a intenção de transferir o contingente dos edifícios do Exército, Marinha e Aeronáutica para novos espaços em Brasília. Os primeiros a sair estão sendo os militares do Exército, para dar Iugar ao recém criado Ministério da Micro e Pequena Empresa.
Segundo a Secretaria de Patrimônio da União, vinculada ao Ministério do Planejamento os departamentos do Exército que estão alojados na Esplanada vão desocupar o prédio por completo até o final do segundo semestre.
PARA O SETOR MlLITAR URBANO
Serão transferidos para uma área localizada no Setor Militar Urbano. O Ministério da Defesa informou que, no orçamento deste ano para a pasta, foram destinados R$ 4O milhões para o término das obras que estão sendo feitas, de forma a acomodar esse pessoal.
A assessoria do Ministério do Planejamento, no entanto, afirmou que não há previsão para a desocupação de outros blocos da Esplanada, uma vez que as transferências são Iealizadas caso a caso, de acordo com as demandas por espaço que vão surgindo. Mas não é essa a informação de oficiais dentro das três Forças Armadas e de assessores do Palácio do Planalto. Eles afirmam que há uma diretriz de mudança.
POSTURA AINDA DIVIDE
1 - O remanejamento dos militares da Esplanada começou em 2010, com a transferência de alguns servidores do Exército. Vinha sendo pensada, segundo oficiais da reserva, há mais de 13 anos.
2 - O Ministério da Defesa - que passou a reunir as três Forças - foi criado em 1999, mas somente em 2002 se começou a discutir efetivamente as mudanças.
3 - Na época, contaram especíalistas do mínistério houve muita irritação e bate-boca entre representantes do aIto comando das três forças, que consideravam a saída uma espécie de desprestígío para os miIítares.
4 - A situação só mudou depois da gestão do então minístro da Defesa Nelson Jobim, em 2010. De Iá para cá, a transferêncía se encontra em pIena execução - e tem sido feíta da forma mais diplomátíca possíveI.
5 - Haverá redução, também de forma paulatina, das despesas que a União tem hoje com aluguéis de prédios para aIojar ministérios e órgãos federais - valores que, conforme sites como o Contas Abertas, desde 2011 oscila entre R$ 54 milhões e R$ 80 milhões por mês, o que inclui moradias.
Previsão: até 2015 mudança se completará
Dados extraoficiais dão conta que cerca de 2 mil servidores do Exército, Marinha e Aeronáutica que ainda trabalham em depanamentos e setores lotados nos três prédios destas armas, na Esplanada serão remanejados até o final de 2015.
O pessoal do Exército prosseguirá seguindo para o Setor Militar Urbano. Uma parte já tinha saída anos atrás, do espaço onde hoje funciona a Secretaría de Assuntos Estratégicos (SAE), criada ainda durante o govemo Lula.
No caso da Marinha a mudança será para o 7° Dístrito Naval, localizado no Lago Norte. Já os militares da Aeronáutica vão principalmente para a área do 6°. Comando Aéreo Regional (Comar), localizada próximo ao Aeroporto Juscelino Kubitschek (junto à Base Aérea).
ARGUMENTOS VARIADOS
Os argumentos são os mais variados: passam pela necessidade de se evitar gastos ainda mais exorbitantes com aluguéis e deixar o prímeiro escalão próximo do Congresso e do Planalto. Mas mostram uma mudança relevante no diagrama do poder porque representa na prática a saída dos militares do centro político da capital.
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