terça-feira, 14 de maio de 2013

Forças Armadas viram tábua de salvação para os esportes no Rio

Forças Armadas viram tábua de salvação para os esportes no Rio
14 Mai 2013

2016

COB fecha acordo para atletas usarem instalações até Olimpíada

FÁBIO SEIXAS DO RIO

 

O Comitê Olímpico Brasileiro encontrou um paliativo para os problemas das instalações esportivas no Rio de Janeiro: as Forças Armadas.
Depois de firmar acordo para uso de área do Exército, o COB anunciou ontem um segundo convênio com a Marinha. A Folha apurou que o comitê também negocia parceria com a Aeronáutica.
"Eles contam com locais de treinamento para várias modalidades e estão disponibilizando isso para o COB agora", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê.
O convênio anunciado ontem prevê a utilização da Escola Naval por quatro modalidades: polo aquático, nado sincronizado, tiro e vela.
"Para a vela, a localização é a melhor possível. Nossos atletas treinarão na raia que será utilizada na Olimpíada", disse Marcus Vinícius Freire, diretor-executivo do COB.
A Escola Naval fica atrás do aeroporto Santos Dumont, com acesso à baía de Guanabara, onde acontecerão as regatas dos Jogos de 2016.
"Tem tudo o que a gente precisa num centro de treinamento. Na vela, o fator casa é muitíssimo importante", declarou Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas.
Nado sincronizado e polo usarão as três piscinas da escola. O tiro, que já conta com um estande em Deodoro, na zona oeste, ganhará uma segunda opção, mais central.
O acordo irá até o fim dos Jogos. A contrapartida do COB pelo uso das instalações será em investimentos na infraestrutura: R$ 350 mil em 2013, valor que deve se repetir nos anos seguintes.
Por intermédio do comitê, atletas do Rio já têm acesso à Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul, e ao Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), da Marinha, no bairro da Penha, zona norte.
O próximo alvo é a Aeronáutica: o COB negocia o uso da Universidade da Força Aérea, em Sulacap, na zona oeste, por atletas do atletismo.
A modalidade passa por dificuldades no Rio depois que o Célio de Barros foi fechado e o Engenhão foi interditado.

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