sexta-feira, 3 de junho de 2011
Ingleses ignoraram pedidos de rendição do Bismarck
Ingleses ignoraram pedidos de rendição do Bismarck
Com seu leme travado e sua velocidade prejudicada por ataques de torpedo, o KMS Bismarck e sua tripulação de 2.200 eram um alvo fácil para a Royal Navy. E em duas horas o couraçado alemão se tornaria um monte de metal retorcido em chamas com mortos por todo o lado.
Mas a agonia do navio não havia terminado. Após o bombardeio pelos navios ingleses, ele foi finalmente posto a pique por torpedos, descendo Atlântico abaixo levando todos, menos 200, com ele.
Para a Royal Navy, era um triunfo – a vingança pela destruição do orgulho da frota, o HMS Hood, dias antes pelo Bismarck.
Mas o filho de um dos marinheiros que testemunhou o fim do Bismarck 70 anos atrás disse recentemente que a batalha podia ter terminado de uma maneira bem diferente – porque os alemães tentaram se render no auge do combate.
Tommy Byers, um marinheiro no couraçado britânico HMS Rodney, manteve até sua morte que o navio, afundado a centenas de quilômetros da costa da Bretanha, na França, havia hasteado uma bandeira negra – o sinal naval de pedido de trégua.
Ele e outro marinheiro também viram um sinal em código Morse que interpretaram como uma rendição, como também um alemão que acenava com bandeiras passando a mesma mensagem.
Oficiais da Royal Navy foram avisados dos sinais, mas estavam determinados a seguir a ordem de Winston Churchill, que disse “afundem o Bismarck!” O Primeiro-Ministro queria garantir a vingança pelo Hood, no qual toda a tripulação de 1.418, menos três, morreram.
Se o Bismarck tivesse sido capturado, a vida de milhares de alemães poderia ter sido salva. O navio teria sido um prêmio valioso, dando aos engenheiros ingleses um entendimento profundo do desenho do poderoso irmão do Bismarck, o KMS Tirpitz.
A revelação foi feita pelo autor Ian Ballantyne, para um livro sobre o Bismarck lançado no 70º aniversário de seu afundamento em 27 de maio de 1941. Enquanto pesquisava para o livro, viu uma entrevista que o Sr. Byers deu a seu filho Kevin antes de falecer em 2004 aos 86 anos.
Byers, oficial de artilharia no Rodney, viu o desenrolar da batalha através de binóculos, a uma distância de 3 quilômetros. O Rodney chegou a uma distância que é considerada “queima-roupa” em termos navais, porque o Bismarck já não mais revidava fogo.
Ele disse: “Rapidamente os homens começaram a pular de bordo. Eles não podiam suportar o calor. Um sujeito em particular no topo da torre B estava fazendo sinais com os braços. Eu vi isso e reportei ao meu superior, Tenente-Comandante Crawford. Ele disse: ‘Não quero saber de nenhum sinal agora’. O Bismarck então hasteou uma bandeira negra... Mas Crawford não se importava com nada disso”.
“Então os alemães começaram a piscar as luzes em Morse, mas Crawford disse ‘Não me reporte mais nada desse tipo!’”
Kevin Byers, de 52 anos, disse: “Meu pai sabia o que tinha visto. Ele sentiu-se culpado por não ter feito mais nada na época, mas não tinha patente alta o suficiente para ser escutado. Cerca de 2.000 homens morreram e isso o marcou pelo resto da vida”.
A segunda testemunha foi o Tenente Donald Campbell, oficial de defesa antiaérea no Rodney. Em seu testemunho do afundamento ele disse ter visto o sinal em Morse. O mesmo sinal também foi percebido por um marinheiro no cruzador HMS Dorsetshire.
O Bismarck estava sendo caçado implacavelmente.
Aleijado por torpedos do porta-aviões HMS Ark Royal, ele tentou alcançar a França, mas foi cercado pelo Rodney e outro couraçado, o HMS King George V.
Terry Charman, do Imperial War Museum, disse que o Almirante Lütjens, no Bismarck, havia enviado telegramas para Hitler dizendo que o navio lutaria até o fim. Mas acrescentou: “Pode ser que uma parte da tripulação quisesse se render; eles estavam numa situação desesperadora”.
Fonte: Daily Mail, 27 de maio de 2011.
Mas a agonia do navio não havia terminado. Após o bombardeio pelos navios ingleses, ele foi finalmente posto a pique por torpedos, descendo Atlântico abaixo levando todos, menos 200, com ele.
Para a Royal Navy, era um triunfo – a vingança pela destruição do orgulho da frota, o HMS Hood, dias antes pelo Bismarck.
Mas o filho de um dos marinheiros que testemunhou o fim do Bismarck 70 anos atrás disse recentemente que a batalha podia ter terminado de uma maneira bem diferente – porque os alemães tentaram se render no auge do combate.
Tommy Byers, um marinheiro no couraçado britânico HMS Rodney, manteve até sua morte que o navio, afundado a centenas de quilômetros da costa da Bretanha, na França, havia hasteado uma bandeira negra – o sinal naval de pedido de trégua.
Ele e outro marinheiro também viram um sinal em código Morse que interpretaram como uma rendição, como também um alemão que acenava com bandeiras passando a mesma mensagem.
Oficiais da Royal Navy foram avisados dos sinais, mas estavam determinados a seguir a ordem de Winston Churchill, que disse “afundem o Bismarck!” O Primeiro-Ministro queria garantir a vingança pelo Hood, no qual toda a tripulação de 1.418, menos três, morreram.
Se o Bismarck tivesse sido capturado, a vida de milhares de alemães poderia ter sido salva. O navio teria sido um prêmio valioso, dando aos engenheiros ingleses um entendimento profundo do desenho do poderoso irmão do Bismarck, o KMS Tirpitz.
A revelação foi feita pelo autor Ian Ballantyne, para um livro sobre o Bismarck lançado no 70º aniversário de seu afundamento em 27 de maio de 1941. Enquanto pesquisava para o livro, viu uma entrevista que o Sr. Byers deu a seu filho Kevin antes de falecer em 2004 aos 86 anos.
Byers, oficial de artilharia no Rodney, viu o desenrolar da batalha através de binóculos, a uma distância de 3 quilômetros. O Rodney chegou a uma distância que é considerada “queima-roupa” em termos navais, porque o Bismarck já não mais revidava fogo.
Ele disse: “Rapidamente os homens começaram a pular de bordo. Eles não podiam suportar o calor. Um sujeito em particular no topo da torre B estava fazendo sinais com os braços. Eu vi isso e reportei ao meu superior, Tenente-Comandante Crawford. Ele disse: ‘Não quero saber de nenhum sinal agora’. O Bismarck então hasteou uma bandeira negra... Mas Crawford não se importava com nada disso”.
“Então os alemães começaram a piscar as luzes em Morse, mas Crawford disse ‘Não me reporte mais nada desse tipo!’”
Kevin Byers, de 52 anos, disse: “Meu pai sabia o que tinha visto. Ele sentiu-se culpado por não ter feito mais nada na época, mas não tinha patente alta o suficiente para ser escutado. Cerca de 2.000 homens morreram e isso o marcou pelo resto da vida”.
A segunda testemunha foi o Tenente Donald Campbell, oficial de defesa antiaérea no Rodney. Em seu testemunho do afundamento ele disse ter visto o sinal em Morse. O mesmo sinal também foi percebido por um marinheiro no cruzador HMS Dorsetshire.
O Bismarck estava sendo caçado implacavelmente.
Aleijado por torpedos do porta-aviões HMS Ark Royal, ele tentou alcançar a França, mas foi cercado pelo Rodney e outro couraçado, o HMS King George V.
Terry Charman, do Imperial War Museum, disse que o Almirante Lütjens, no Bismarck, havia enviado telegramas para Hitler dizendo que o navio lutaria até o fim. Mas acrescentou: “Pode ser que uma parte da tripulação quisesse se render; eles estavam numa situação desesperadora”.
Fonte: Daily Mail, 27 de maio de 2011.
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