Jatos fazem exercício de defesa sobre o Maracanã Caças "interceptaram" avião; FAB também pretende usar Drones na segurança Aérea Após detectar um avião de médio porte "em atitude furtiva e hostil" voando sem identificação no espaço aéreo do Rio, próximo ao estádio do Maracanã, o sistema de defesa militar pôs no ar dois caças F-5M e deixou claro se necessário, os jatos poderiam usar a Força do canhão de bordo, um poderoso 20 milímetros de tiro rápido ou de mísseis ar-ar Piranha. A prioridade, porém, era obrigar o intruso a pousar. A operação foi rápida, de 20 minutos. O avião invasor desceu. O exercício da Força Aérea Brasileira (FAB) tinha sido um sucesso. A aeronave turboélice "Interceptada", um Emb-120 Brasília (C-97 na designação da Força), transportava jornalistas, chamados ontem pela FAB para acompanhar o exercício que integra o esquema de segurança do País para a Copa das Confederações, evento esportivo que começa no próximo dia 15. Drones. A FAB também anunciou o uso de ao menos um drone, o veículo não tripulado, em Brasília, no dia 15 de junho, no esquema de vigilância do jogo de abertura da competição. O modelo RQ-450, fabricado em Israel, é um dos quatro da frota da FAB. A aeronave estará em operação durante o período de restrição do espaço - uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo ao tráfego sobre o estádio Mané Garrincha. O drone vai decolar da Base Aérea e cumprirá a missão de reconhecimento de toda a área de segurança estabelecida ao redor do complexo, com o cuidado de não interferir no trânsito aéreo fora do perímetro fechado. Está em análise a utilização de Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) na final, no Rio. Também não está definido o emprego das aeronaves na Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de junho, no Rio. Os RQ-450 da FAB, fabricados pela israelense Elbit Systems, são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de transmissão de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho, que permite identificar pessoas, veículos e movimento, mesmo a noite ou sob copas de árvores, por exemplo. O Vant brasileiro não opera armado. A autonomia é de 36 horas. Desta forma, se necessário, duas unidades podem manter a vigilância ininterruptamente. Os drones integram o Esquadrão Hórus, da Base de Santa Maria (RS). Com 10,5 metros de envergadura e 6,1 m de comprimento, os Vants são pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. Podem atingir até 5.500 metros de altitude. Emitem pouco ruído. O RQ-450 é comandado por uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente instalada a quilômetros de distância da zona de atuação. Exército e Marinha. O ensaio de ontem envolveu, também, um time do Exército, que simulou a tomada da estação de energia que abastece todo o Maracanã, ameaçada, em tese, de ocupação por um grupo radical. Em outro cenário, a Marinha inspecionou dezenas de embarcações na Baía da Guanabara. Os fuzileiros navais "resgataram" um atleta "sequestrado" por terroristas - ou traficante. |
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Jatos fazem exercício de defesa sobre o Maracanã
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