O Corneteiro Lopes
Segundo José Calasans foi possivelmente o historiador Inácio Acioli de Cerqueira e Silva, na obra Memórias Históricas e Políticas da Bahia quem primeiro explicou a vitória baiana na Batalha de Pirajá como decorrente de um toque errado de corneta. Temendo ficar sitiado, o Major José de Barros Falcão, no comando de posição-chave, mandara tocar a retirada, mas o corneteiro Luís Lopes, um português que combatia do lado brasileiro, fez o oposto: deu o toque primeiro de avançar cavalaria e, em seguida, o degola: os inimigos, acreditando a chegada de reforços, saem em debandada e os brasileiros, quase derrotados, saem vitoriosos da pugna.4
O episódio descrito por Acioli é repetido na obra de Braz do Amaral, mas o Barão do Rio Branco, apesar de conhecedor daquela obra, omite tal passagem. Ganhara a passagem o tom lendário, até que pesquisas ulteriores deram conta ao registro feito por D. Pedro II em seu diário, sobre o relato feito ao Imperador pelo Barão de Cajaíba, que tomara parte dos combates: "um corneta trânsfuga português que descompunha, por meio de toques, o exército lusitano, e neste dia, tocando a retirar, fez com que avançassem os lusitanos para debandarem para o lado do campo de Cabrito e da cidade, logo que ouviram os vivas dados a meu pai, pelo major de Pernambuco Santiago".4 (wikipedia)
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