quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Os 11 maiores erros cometidos por profissionais seniores na busca por um emprego Favoritar


CONTRIBUIÇÃO DO CEL R/1 FACCION

Segundo especialista, ficar apegado ao cargo que tinha no passado acaba fechando as portas para novas oportunidades

O GLOBO

 Especialista aponta os maiores erros dos profissionais seniores na hora de buscar uma nova colocação no mercado de trabalho Foto: Reprodução/Forbes












Especialista aponta os maiores erros dos profissionais seniores na hora de buscar uma nova colocação no mercado de trabalho Reprodução/Forbes


RIO - Os empregadores podem se preocupar com a possibilidade de profissionais com mais de 45/50 anos estarem defasados em termos de tecnologia, não se sentirem confortáveis em se reportar a um chefe mais jovem ou não terem mais energia para fazer o trabalho. Um currículo à antiga também pode ser um obstáculo. Ou os empregadores acabam eliminando tais profissionais do processo de seleção por achar que suas expectativas salariais são muito altas. De olho nas dificuldades que os cinquentões podem ter na busca por uma colocação no mercado de trabalho, Herry Hannon, especialista em finanças pessoais, transição de carreira e aposentadoria, em artigo para a Forbes, apontou os 10 maiores erros que eles cometem na hora de encontrar um novo emprego. Confira:

Você não tem um perfil no Linked-In O perfil no LinkedIn é o que podemos chamar de currículo moderno. Um estudo recente realizado pela Society for Human Resource Management descobriu que 77% dos empregadores estão usando as redes sociais para recrutar, um aumento acentuado com relação aos 56% que disseram usar a rede profissional com este fim em 2011. Entre os recrutadores que utilizam ferramentas sociais, 94% disseram acessar o LinkedIn.

Seu currículo é ruim Um currículo de papel ainda tem seu propósito, mas deve ser curto e direto. Não deve ter mais do que duas páginas. Seja objetivo ao relatar seus projetos de sucesso e suas habilidades. E tente evitar a maior das gafes: cuidado com os erros gramaticais e de ortografia.

Você é bom, mas não trabalha seu networking Empregadores contratam pessoas que conhecem ou alguém que as pessoas que confiam indicam. Então, pegue o telefone e faça o dever de casa: acione seus contatos se encontrar uma empresa em que deseje trabalhar. Laços pessoais podem fazer toda a diferença, mas você tem que pedir ajuda.

Você é preguiçoso Não espere que os empregadores saiam à sua caça. Se há uma determinada indústria que se sente atraído, se envolva. Faça parte de uma associação ligada a este segmento. Participe de reuniões profissionais e conferências. Você nunca sabe quem está por dentro de quem está contratando.

Você se acha especial Com décadas de experiência no currículo, é difícil se encaixar nas descrições dos cargos que encontra pela frente. Mas antes de descartá-los, lembre-se de que os trabalhos tendem a se transformar ao longo do tempo. Se a empresa se encaixa ao seu perfil, vale fazer um esforço e tentar adaptar suas habilidades às competências exigidas. Basta um pouco de paciência.

Você tenta esconder o jogo na hora da entrevista É fácil policiar sua atitude, mesmo sem perceber se a pessoa que o está entrevistando é mais jovem, ou se sente extremamente qualificado para o trabalho. Se o seu ego é maior que suas qualidades, você pode parecer condescendente ou professoral. E se você economizou em seu trabalho de preparação sobre a empresa e seu entrevistador, sua atitude vai demonstrar.

Você parece um velho Sim, existe preconceito de idade. Mas você não precisa pintar o cabelo, e sim estar em boa forma física, ter uma energia positiva e uma vibração que ecoam. Os gerentes de RH podem sentir que você tem a energia necessária para fazer o trabalho.

Você simplesmente não se encaixa Você pode ser perfeitamente qualificado para um emprego, mas o empregador simplesmente não acha que seria uma boa opção para o time. Na verdade, 23% dos empregadores eliminam um candidato que acreditam que não se ajusta à cultura da empresa, de acordo com uma pesquisa recente do site de empregos CareerBuilder. A rejeição pode doer. Mas pense bem: por que você quer trabalhar para uma empresa que não sente simpatia?

Você fica esperando o telefone tocar Não basta ficar sentado à espera de receber um telefonema chamando para uma entrevista. Corra atrás, faça alguma coisa. O voluntariado é uma ótima maneira de conhecer pessoas e mostrar do que é capaz. Não dá para saber onde e quando vai surgir uma oportunidade. Além disso, essa experiência de trabalho ajuda a manter o seu currículo vivo. Segundo a pesquisa do LinkedIn, 42% dos gerentes de RH pesquisados dizem que uma experiência como voluntário equivale a uma experiência de trabalho formal.

Você está apegado a um momento passado Você está apegado ao mesmo tipo de trabalho que tinha antes. E, na verdade, ele pode até não existir mais. Você precisa pensar em como redistribuir suas habilidades e experiências anteriores em outras áreas. Seja criativo.

Você estagnou intelectualmente Podemos ensinar novos truques a um cão velho. Caso você não tenha exercitado uma nova habilidade ou obtido uma qualificação exigida hoje no mercado, principalmente na área onde busca um emprego, faça-o. Atualize-se. Não é preciso um programa de graduação completa, mas fazer cursos de especialização, pós-graduação na sua ou em uma outra área de interesse. Quando mais qualificação melhor. Nunca é tarde para aprender coisas novas, que agreguem valores à sua carreira.

Banda Sinfônica apresenta clássicos em concerto no Auditório do Masp

Banda Sinfônica apresenta clássicos em concerto no Auditório do Masp

divulgação A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo se apresenta no último “Domingo Sinfônico” de 2013 A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo aprese...

Fonte: http://catracalivre.com.br/sp/agenda/barato/banda-sinfonica-apresenta-classicos-em-concerto-no-auditorio-do-masp/

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Visita do Chefe do DGP à Guarnição de Salvador

Visita do Chefe do DGP à Guarnição de Salvador

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O Chefe do DGP, Gen Ex Sergio Westphalen Etchegoyen, realizou uma Visita de Orientação Técnica (VOT) e um Pedido de Cooperação de Instrução (PCI) na Guarnição de Salvador nos dias 21 e 22 de outubro. O PCI foi realizado na Escola de Formação Complementar do Exército e as visitações na 6ª RM, SIP/6 e  Hospital Geral de Salvador.  Acompanharam as visitas e o PCI, o Gen Div Josèmar Câmara Feitosa, Diretor de Saúde, o Gen Div José Caixeta Ribeiro, Diretor de Efetivos e Movimentações, o Gen Décio Luis Schons, Diretor de  Avaliação e  Promoções, o Gen Div Racine Bezerra Lima Filho, Cmt 6ª RM,  e oficiais do DGP.


 

 

 

 

 

Falecimento do Expedicionário Hely Marés de Souza


http://www.portalfeb.com.br/

Expedicionário Hely Marés de Souza

hely

Hely Marés de Souza: O regresso de um herói 

Por Carlos Frederico Marés de Souza

Meus caros amigos:

No limiar dos oitenta anos e após um grave acidente vascular, vou procurar escrever um fato notável ocorrido há cinqüenta anos e que foi motivo de grande alegria para a Família Marés de Souza.

A convocação de um estudante para a guerra.

1942. Getúlio Vargas, presidente do Brasil, declarou guerra à Alemanha, Itália e Japão, em conseqüência dos ataques realizados por submarinos alemães a navios cargueiros que navegavam na costa de nosso território com a bandeira de nossa pátria, afundando-os indefesos e, por isso, covardemente.

Ao serem divulgadas essas agressões praticadas contra nosso território, o povo de todos os recantos, tanto do Norte como do Sul, do Leste e do Oeste desta pátria imensa, levantou-se unido e optou pela guerra.

Os jovens brasileiros que constituíam a reserva das nossas Forças Armadas foram convocados para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e entre eles, um estudante secundarista da União da Vitória chamado Hely, meu irmão. Hely atendeu prontamente a convocação e, passados alguns dias, encontrava-se em Ponta Grossa integrado no Exército como soldado do 13º Regimento da Infantaria. O soldado Hely fez todos os cursos que lhe foram oferecidos pelo regimento, certo de que melhor seria servir o Exército como graduado, durante o tempo em que ali estivesse.

Não foi surpresa para a família Marés de Souza que o Sargento enfermeiro fosse convocado para integrar a Força Expedicionária Brasileira e, logo em seguida deslocado para o Rio de Janeiro, onde com milhares de brasileiros, sob o comando de General Mascarenhas de Moraes, foram combater os alemães na Itália.

Os brasileiros combateram incessantemente os alemães em Monte Catini, Monte Castelo e em outros lugares com artilharia pesada, e, acima de tudo, com a bravura de nossos homens.

O Hely foi testemunha de nossa história, acompanhando o tronitroar das metralhadoras e os estrondos de nossos canhões até a rendição das tropas alemãs ao se entregarem prisioneiras das tropas brasileiras.

8 de maio de 1945. Fim da guerra em que os brasileiros enfrentaram além de instrumentos de guerra mais modernos e a conhecida disciplina nazista, o clima nas montanhas da Itália.

Sofreram muito nossos “pracinhas”. A neve nas montanhas e o nosso despreparo para enfrentá-la.

Muitos foram conhecer neve nos campos de batalha da Europa. Não tinham roupas adequadas, nem sapatos apropriados. Improvisaram e venceram. Venceram.

A Força Expedicionária do Brasil cumpriu sua missão combatendo a ditadura nazista e consolidando a democracia.

REGRESSO DE UM HERÓI

Toda nossa família morava em União da Vitória, exceto o Fredericindo e o Astolphinho, residentes em Curitiba. Aguardávamos notícias sobre o regresso dos “pracinhas”. Não tínhamos rádios com alcance para ouvir a Europa. Televisão não existia.

Através de Rigoleto Conti, pai dos expedicionários Ítalo e Adélio Conti e muito amigo de papai, soubemos que haviam recebido notícias de seus filhos e do Hely, num grande navio americano que estava partindo de Gênova, com sete mil brasileiros, com destino ao Rio de Janeiro.

Minha esposa Odette e eu fomos designados para ir esperá-los.

Fomos de trem e na passagem por Ponta Grossa a Ismênia, irmã de Odette, juntou-se a nós. Pernoitamos em São Paulo e, em seguida, conseguimos passagem na Central do Brasil até o Rio de Janeiro. Chegamos e nos hospedamos no Hotel Globo. Depois de muita luta na grande e desconhecida cidade, conseguimos um convite para esperar os “pracinhas” em alto mar, fora barra, no navio “Almirante Tamandaré”. Não fosse a proteção que nos deu o Dr. Francisco Galoti, diretor do porto, não teríamos entrado no navio na Praça Mauá. Enfim navegando para o mar.

Chegamos ao navio que trazia de volta os sete mil expedicionários e fizeram uma saudação muito significativa. Estavam navegando com a máxima lotação e a bombordo do grande navio quando o alcançamos.


GRENAFAM - Outro desconto indevido

EMAIL RECEBIDO DE PENSIONISTA SOBRE OS DESCONTOS NÃO AUTORIZADOS DA GRENAFAM



Prezado Sr.:
veja os informes de pessoas que foram lesadas pelo BB x GRENAFAM. Há ações judiciais correndo no RGS e RJ com ganho de causa às vítimas. Há relatos de descontos para o GRENAFAM em valores entre 500 e 1000,00 reais. Na internet se pode constatar a gravidade deste caso.
Parece que pegam realmente pensionistas. A questão é se saber quem fornece nossos dados bancários e quem fechou o convênio com o GRENAFAM enquanto representante do BB.
Att
Dra. XXXXXXXXX
Proc. 2009.026.004092-3 - BELINEGRE SOARES DA SILVA
(Adv(s). Dr(a). VIVIANE CARNEIRO LACERDA (OAB/RJ-116375),
Dr(a). PATRICIA PEREIRA MARCICANO (OAB/RJ-109677) X
GRENAFAM GRE NAC AMP FAM- RJ E OUTRO Decisao:Diante da
verossimilhanca dos fatos narrados na peticao inicial, dos
documentos acostados aos autos, e por se tratar da conta
corrente da onde a autora recebe pensao, entendo presentes os
requisitos legais previstos no artigo 273 do Codigo de Processo
Civil patrio, nao se vislumbrando, por outro lado, o perigo de
irreversibilidade da medida, pelo que DEFIRO PARCIALMENTE A
TUTELA ANTECIPADA, para que as res se abstenham de efetuar
novos descontos na conta corrente da autora, referentes "Deb
autorizado em Conta" em favor da primeira re, em 48 horas,
sob pena de multa de 2 vezes o valor debitado indevidamente.
Inverto, outrossim, o onus da prova, por versar a materia
relacao de consumo, estando presentes os requisitos previstos
no artigo 6o, VIII do Codigo de Defesa do Consumidor, dada a
verossimilhanca dos fatos narrados na peticao inicial, como ja
dito, e diante da hipossuficiencia tecnica da parte autora.Cite-se
e intimem-se.
Juiz de Fora - MG
Terça-feira, 28 de Maio de 2013 - 09:38

Autorização de desconto indevido



Cosultei minha conta na internet e verifiquei que uma empresa inidônea ,GRENAFAM GRE NAC AMP FAM,havia implantado um desconto em minha conta conrrente sem minha autorizaçao,e o que é pior com o aceite da instituição financeira .Pasmem os senhores que ao consultar no google verifiquei que tanto a instituição bancária como os fraudadores (GRENAFAM GRE NAC AMP FAM)tinham várias ocorrências ,inclusive com processos,qie é a medida que tomarei.Quero que os Srs fiquem alertas pois não se pode confiar no Banco do Brasil S.A,pois como uma instutição bancária implanta á Deus dará um desconto em CC sem o conhecimento do correntista .è no minimo suspeito.
http://www.reclameaqui.com.br/5481655/banco-do-brasil-s-a/autorizacao-de-desconto-indevido/

Espalhe essa reclamação



Avaliações sobre Gremio Nacional de Amparo A Familia

SONIA SILVA
28/06/2013
BANCO DO BRASIL E GRENAFAM
Caros Senhores
Gostaria de pedir a ajuda de todos para fazermos uma lista das pessoas que foram lesadas pelo Banco do Brasil e Grenafam.
Como não se consegue obter nada com nenhuma das empresas acima citadas ,podemos tentar uma espécie de abaixo assinado pedindo ressarcimento e danos morais.
TALVEZ , juntos possamos conseguir alguma coisa, é um absurdo que nos dias de hoje não podemos confiar nem mesmo num Banco que representa o nosso pais.
Vamos acordar gente , aproveitemos o momento que estamos vivendo para reivindicar mais esse
NOSSO DIREITO ( o de não ser explorado por Associações Bancarias ).
Se nos unirmos podemos obter mais atenção. Agradeço e aguardo um retorno de quem se sente lesado como eu.
  • 13 pessoas curtiram esta avaliação. (Lendo as avaliações elas são péssimas e há valores bem elevados em termos de descontos) 





Termina hoje prazo para usar créditos da nota fiscal paulista no IPVA 2014

Termina hoje prazo para usar créditos da nota fiscal paulista no IPVA 2014

Do UOL, em São Paulo
Os usuários cadastrados na Nota Fiscal Paulista têm até esta quinta-feira (31) para reservar os créditos para abater ou quitar o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2014.
De acordo com a Secretaria de Fazenda de São Paulo, outubro é o único mês do ano em que é possível destinar os créditos do programa para pagamento do imposto.
Entre 1º e 24 de outubro, a Secretaria da Fazenda apurou que R$ 20.769.751,85 em créditos da Nota Fiscal Paulista foram utilizados no abatimento ou quitação do IPVA 2014. No total, 106.140 consumidores solicitaram essa opção.
Para reservar os créditos para desconto no imposto, o usuário deve entrar no site da NFP e acessar o sistema usando seu CPF/CNPJ e senha pessoal. O veículo deve estar no nome do usuário cadastrado no programa.
Em 2012, 181.354 consumidores realizaram a solicitação para o abatimento do IPVA deste ano, totalizando R$ 36,9 milhões.

Relatório da Anvisa indica resíduo de agrotóxico acima do permitido

Relatório da Anvisa indica resíduo de agrotóxico acima do permitido

29 de outubro de 2013
Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

O resultado do monitoramento do último PARA (2011/2012) mostra que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios. Existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisa
do. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem à agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.

Segundo do diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, “a Anvisa tem se esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se aplica também aos vegetais. Por esta razão a agência monitora os índices de agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade do SNVS de monitorar o risco tanto para o consumidor como para o produtor para preservar a saúde da população.”

O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.

O aspecto positivo do PARA é que vem aumentado a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no Brasil por contrabando.

O programa

A Anvisa coordena o PARA em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela Agência.

Este trabalho realizado pela Anvisa é de extrema importância porque os brasileiros estão acrescentando mais alimentos saudáveis à sua rotina alimentar. Em busca de uma melhor qualidade de vida e da prevenção de doenças, os consumidores estão mais conscientes da importância de uma alimentação mais equilibrada, com qualidade e segurança, e que traga benefícios para a saúde. Frutas, verduras, legumes e hortaliças contêm vitaminas, fibras e outros nutrientes e devem ser ingeridos com frequência, pois auxiliam nas defesas naturais do corpo. Porém, é importante que se conheça a procedência desses alimentos.

Diversos agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas, de modo que os procedimentos de lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas dos mesmos contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, ainda que sejam incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.

Soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária ou solução de Milton) devem ser usadas para a higienização dos alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, com o objetivo apenas de matar agentes microbiológicos que possam estar presentes nos alimentos, e não de remover ou eliminar os resíduos de agrotóxicos.

Confira os dados

Relatório PARA 2011-12 (Atualizado em 30/10/2013).

SP: militares testam blindado que pode ser levado à Missão de Paz no Haiti


Cerca de 1,2 militares de diversos países fazem últimos treinamentos em Campinas antes de embarque ao país caribenho

 


Blindado Guarani substituirá frota do Exército e está em fase final de testes Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
Blindado Guarani substituirá frota do Exército e está em fase final de testes
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

O Exército Brasileiro está testando no interior de São Paulo o Guarani, novo blindado que pode ser empregado na Missão de Paz no Haiti, que embarca no começo de dezembro para o pais caribenho. O veículo é avaliado em R$ 2,6 milhões e está em fase final de treinamento entre os fuzileiros da missão da Organizações das Nações Unidas (ONU).
Os 1,2 mil soldados estão concentrados na reserva militar da Fazenda Chapadão, área restrita do Exército, em Campinas. Eles se apresentaram voluntariamente e vêm de vários municípios do interior de São Paulo, além de países como Chile, Uruguai, Paraguai e Canadá. Boa parte da tropa é formada por especialistas, que irão atuar como médicos, enfermeiros, advogados, veterinários, religiosos e tradutores poliglotas.
Dos 1,2 mil militares em treinamento, apenas 12 são do sexo feminino. Cerca de 300 militares integram o quartel do Batalhão de Infantaria Leve de Campinas, local onde está sediada a tropa que seguirá para Porto Príncipe, capital do Haiti. Segundo o coronel Anísio David de Oliveira Júnior, comandante do Batalhão de Infantaria de Força e Paz (Brabat 19), esse é o 19º grupo de soldados a desembarcar no país caribenho desde que foi criado intercâmbio de pacificação, em 2004.
Os equipamentos começam a ser enviados no final de novembro e, no começo de dezembro, ocorrerá a troca da equipe na área de pacificação. A expectativa é que a permanência dos soldados no Haiti seja de seis meses a um ano.

Guarani

O Guarani é fabricado em Sete Lagoas (MG) pela montadora Iveco do Brasil. O projeto de concepção e execução do novo blindado é uma parceria com o Exército Brasileiro. O veículo é usado para o transporte de soldados e pode levar 11 pessoas, sendo oito fuzileiros, um motorista, um atirador na torreta e o comandante.
O capitão Mozer conta que o Guarani tem se mostrado muito capaz, já que sua eficiência é superior à do Urutu, blindado do Exército fabricado desde os anos 1970. O Guarani leva vantagem por contar com um sistema de proteção anti-minas terrestre capaz de suportar um impacto de até 6 quilos do explosivo. "Nesse caso, o Urutu sofreria um rombo e o Maruá (utilitário também utilizado pelo Exército) sairia do chão", comentou o capitão.


Veículo conta com itens de segurança superior ao seu antecessor, o Urutu Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
Veículo conta com itens de segurança superior ao seu antecessor, o Urutu
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

Entre os itens de segurança também há assentos presos ao teto e cintos de segurança de cinco pontos, que proporcionam menor incidência de risco para a tripulação. Anfíbio, o Guarani pode boiar na água e atravessar zonas de alagamento e rios.
Seu sistema automático de enchimento de pneus foi desenhado para aumentar a mobilidade do veiculo e rodar em diferentes tipos de aderência, em terrenos que necessitem de rolamento com calibragem variável.
"A suspensão é independente, é 6X6, tem ar condicionado, e está preparado para suportar ataques químico, biológico e nuclear", conta o militar. Outro sistema que chama a atenção é o dispositivo que garante a visão noturna.
O blindado tem proteção contra tiro de fuzil 762 e de demais munições perfurantes, além de ser capaz de receber mais outra camada de blindagem. Por sua vez, tem três opções de armamentos. A sua torre, com vidro de blindagem de cerca de 10 centímetros, pode abrigar um atirador com metralhadora .50, uma MAG 7,62 milímetros ou, ainda, um lançador de granada 40 milímetros.
O capitão Mozer relata que o Guarani tem autonomia de 600 quilômetros, fruto de um tanque com capacidade de 480 litros, que pode rodar tanto com óleo diesel quanto com querosene de aviação.
 

Treinamento

O treinamento dos militares que atuarão no Haiti foi dividido em oficinas práticas, com testes das condições de reação da tropa frente aos eventos que podem ocorrer. "O treinamento consiste em uma série de ações que eles vão executar no Haiti. São intervenções sociais aliadas ao treinamento militar", destacou o coronel Anísio David. Dentre os tipos de situações que o soldado pode encontrar focadas pelo treinamento estão as patrulhas urbanas com abordagens de civis, revistas de veículos e patrulhamento urbano.
"Nosso dever é manter o ambiente seguro e estável", disse o coronel. Porém, como a missão é humanitária, os soldados são preparados para dar suporte de segurança e em especial durante a realização das eleições. "Vamos chegar lá na época das eleições, agora começo do ano, período de grande estresse para a população local, e é preciso dar um suporte para que tudo transcorra sem ocorrências de violência", comentou.
Os soldados são agrupados em equipes. Aqueles que estarão na área de saúde acompanharam situações de emergência real dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campinas. Em um acidente de ônibus com dezenas de vitimas e chamados de socorro pelo 193, puderam acompanhar o andamento dos primeiros socorros.  Casos práticos e teóricos de traumas, ataques de animais peçonhentos, emergências clinicas, convulsões, hipoglicemias e queimaduras também foram estudados.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Idosos com mais de 60 anos terão gratuidade no Metrô, CPTM e EMTU

Idosos com mais de 60 anos terão gratuidade no Metrô, CPTM e EMTU

Projeto de lei é do deputado estadual Campos Machado (PTB).
Lei foi sancionada pelo governador Geraldo Alckmin nesta quinta (30).

Do G1 São Paulo

1 comentário
Trens novos da CPTM entregues durante evento nesta segunda (Foto: Edson Lopes Jr./Divulgação Governo de SP)Gratuidade será válida em trens da CPTM,
Metrô e ônibus da EMTU. (Foto: Edson Lopes
Jr./Divulgação Governo de SP)

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou nesta quarta-feira (30) a lei aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo que reduz para 60 anos a idade mínima para que idosos utilizem gratuitamente trens do Metrô e da CPTM, além de ônibus da EMTU.

O projeto de lei 471/2013, do deputado Campos Machado (PTB), foi aprovado em sessão extraordinária na terça-feira (17).

Na regulamentação da lei, ficou determinado que o benefício será concedido mediante "cadastro prévio para fins de concessão de bilhete especial, válido por 180 (cento e oitenta) dias, na forma a ser regulamentada por norma complementar". Outra possibilidade, segundo a lei, é que apenas a apresentação da identidade sirva de identificação, de acordo com critério adotado pelos órgãos responsáveis.

Não foram divulgados detalhes de como será feito o cadastro ou de quais .

A nova lei passa a dar direitos iguais tanto para homens quanto para mulheres. Atualmente, o passe livre para os homens é concedido apenas para quem tem 65 anos ou mais. Agora, a idade mínima para obter gratuidade no transporte público passa a ser igual à das mulheres - a partir dos 60 anos.

EBLOG DO EXÉRCITO: Entrevista com a Professora Doutora Adriana Marques, professora do Instituto Meira Mattos

CLIQUE NO LINK ABAIXO:

Entrevista com a Professora Doutora Adriana Marques, professora do Instituto Meira Mattos

Prof_Dra_Ana_Marques
A Prof Dra Adriana Marques é bacharel em Ciências Sociais, com habilitações em Antropologia e Ciência Política, e mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Fez seu doutorado em Ciência Política na Universidade de São Paulo (USP). Na Universidade de Campinas (UNICAMP), foi assistente de pesquisa no Núcleo de Estudos Constitucionais e pesquisadora do Núcleo de Estudos Estratégicos. Também foi pesquisadora visitante no Watson Institute for International Studies da Brown University, enquanto realizava seu doutorado na USP. Participou de um projeto sobre os militares e a Amazônia no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas (FGV), onde também fez uma pesquisa de Pós-doutorado. Atualmente é professora e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares do Instituto Meira Mattos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (PPGCM/IMM/ECEME), onde também exerce a função de coordenadora-adjunta do Mestrado Acadêmico e Secretária Executiva da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) no biênio 2012-2014.

Reumatismo e dieta

Reumatismo e dieta 

 http://atarde.uol.com.br/materias/1544922

Equipe Nutrição & Boa Forma | Agência Estado


Reumatismo é uma condição que normalmente acomete pessoas mais velhas e compromete a saúde de articulações, músculos, ligamentos e tendões. As enfermidades relacionadas ao reumatismo mais conhecidas são a artrite reumatóide e a artrose. Algumas podem atingir os ógãos internos como rins e coração. A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica de caráter auto imune enquanto a artrose é uma doença degenerativa que provoca deformações nas articulações.
O reumatismo está intimamente ligado à um aumento na prevalência de distúrbios gastrointestinais como: a dispepsia, ulceração da mucosa, alterações no trânsito intestinal (constipação/diarréia), o que acarretam em piora na qualidade de vida. A dieta vem sendo utilizada para melhorar esses e outros sintomas que acometem pessoas com essa condição, principalmente a dieta vegetariana e a Mediterrânea. O principal objetivo dessas dietas é diminuir o componente inflamatório aumentado pelo reumatismo.
Essas dietas são ricas em componentes nutricionais como os fitoquímicos e gorduras insaturadas que fazem esse papel. Outra dieta que está sendo utilizada é a de exclusão de alimentos alergênicos da dieta desses pacientes como farinha branca, carne de porco, laticinios, ovos, algumas frutas, amendoim, carneiro, café e soja reduzindo assim a permeabilidade intestinal e os componentes inflamatórios e, proporcionando um melhor funcionamento intestinal e saúde da microbiota. Ômega-3 e probióticos também são aliados, mas a sua posologia deve ser indicada por um nutricionista ou médico.

Referência:
VITETTA, L. et al. Dietary recommendations for patients with rheumatoid arthritis: a review. Nutrition and Dietary Supplements, v.4, 2012.
Por Joyce Rouvier

HAITI - Militares das Forças Armadas se preparam para missão de paz

HAITI - Militares das Forças Armadas se preparam para missão de paz


1dia campinas1
Militares da Aeronáutica, do Exército, da Marinha e também de nações amigas como o Canadá e o Paraguai realizam desde segunda-feira (28/10) o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP) na 11ª Brigada de Infantaria Leve, em Campinas (SP). O EAOP é aplicado ao final do período de preparação do batalhão que se deslocará para missão de paz no Haiti em dezembro deste ano.
Coordenado pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), organização militar sediada na cidade do Rio de Janeiro, o objetivo é avaliar o preparo, o adestramento e a eficiência profissional em uma operação de paz, além de consolidar o espírito de corpo e o sentimento de cumprimento de missão entre os integrantes do contingente.
Até a próxima sexta-feira, serão simuladas situações que poderão ocorrer durante o tempo em que estiverem no Haiti. As primeiras atividades dos militares foram: patrulha conjunta com Check Point, manifestações, chegada de comitiva estrangeira, encontro de cadáveres, acidentes com viaturas, reuniões com líderes locais e atendimento médico.



Fonte: CCOPAB

Tags: Forças Armadas, Exército, Aeronáutica, Marinha, EAOP, CCOPAB, missão de paz, Haiti

Primeiras imagens da nova corveta da Marinha do Brasil



 CONTRIBUIÇÃO CEL R/1 GENTIL PIRES



O site Alide revelou com exclusividade imagens em 3D da possível configuração das futuras corvetas da classe Barroso modificadas que a Marinha pretende começar a construir em breve.
As imagens revelam duas configurações, uma com um mastro convencional e outra com um mastro integrado I-Mast.
O novo desenho da classe Barroso Mod. tem semelhanças com a classe Sigma holandesa e com a Type 56 chinesa.
Clique aqui para ler a matéria da Alide sobre as novas corvetas.





SAIBA MAIS:
Apenas duas semanas após o lançamento pelo Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil da concorrência para a indústria naval desenhar em detalhes (o chamado “Projeto Preliminar e de Contrato”) a nova corveta brasileira, ALIDE apresenta com exclusividade pela primeira vez os detalhes e as imagens que a guiará neste trabalho.
É uma corrida contra o tempo, o início da construção da primeira das quatro corvetas derivadas do projeto da Barroso (V34) já está marcado pelo Planalto para ocorrer em dezembro de 2014 e, até lá, muita coisa terá que ser ainda definida e detalhada neste projeto. Para os políticos de Brasília, mais do que um meio militar, este programa é a coroação do esforço nacional para um desenvolvimento autóctone de navios militares. É o tão cobiçado “Produto Nacional feito com Tecnologia Nacional” e isso tem um claro valor político.
O Centro de Projeto de Navios, localizado dentro do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, desenvolveu sozinho as duas primeiras etapas deste programa: a fase da determinação da exequibilidade dos requerimentos de alto nível do sistema (RANS) e em seguida o seu Projeto de Concepção. Enquanto os vários estaleiros e escritórios de design naval concorrentes montam suas propostas de serviço, o Centro de Projeto de Navios da Marinha do Brasil se encontra em meio ao processo de concluir os desenhos do Projeto de Concepção, o insumo que a empresa vencedora usará para realizar seu trabalho.
A empresa de engenharia a ser contratada preparará o Projeto Preliminar que consequentemente fará parte da documentação do processo de seleção do estaleiro que será contratado para construir o primeiro navio. A decisão e o cronograma de construção dos demais três navios depois dos primeiros testes do navio cabeça de série, a Marinha não deseja de forma alguma repetir os erros da construção das corvetas Classe Inhaúma.
Na CV03 (sigla que da MB significa o “terceiro projeto de corveta”) algumas coisas já são fato, enquanto outras ainda estão sub judice.
Na primeira categoria está aquilo que a Barroso teve de melhor, seu casco. As formas exteriores (hidrodinâmicas) do casco serão rigorosamente as mesmas do modelo atual, as avaliações operacionais da Barroso foram muito satisfatórias e está confirmado que todos os notórios vícios marinheiros das corvetas classe Inhaúma foram devidamente sanados. O comprimento segue o mesmo com 103,40m, a boca, com 11,40m, também não mudou e apenas o calado revelando o impacto do modesto aumento do deslocamento de 2350 para 2480 toneladas.
O casco e a estrutura
Não mudarão o arranjo estrutural da CV Barroso, o espaçamento entre os perfis primários e secundários, o espaçamento entre anteparas estanques e as espessuras de chapas do navio. Já a disposição dos compartimentos no interior do navio foi mexida consideravelmente e poderá evoluir ainda mais após a conclusão do trabalho realizado pelo escritório de design naval ora em contratação.
O espaço interno dedicado à acomodação dos 185 militares aumentará em 30m2 ou cerca de 6%.  Este número grande inclui seus tripulantes, o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE), um Estado Maior da Força e um destacamento de mergulhadores de combate (GRUMECs).
Com uma organização de compartimentos mais otimizada, uma das reclamações da tripulação da Barroso será atendida, o corredor longitudinal dos conveses ficará mais reto e também resultará menos obstruídos por caixas e sistemas instalados nas suas paredes. O convés principal passará a fazer parte da estrutura “viga-navio”, dando assim uma maior resistência à sua estrutura. Na Barroso isso não ocorre por que o convés superior tem um “tosamento”, uma mudança da sua inclinação de maneira pronunciada, entre a antepara mais dianteira da superestrutura e o extremo da proa. Esta mudança criará ainda uma melhor utilização dos espaços existentes logo abaixo do convés principal. Foi decidido pelo Almirantado que o novo navio ainda não teria uma proa encoberta como as FREMM e outros navios mais modernos, mas, as tradicionais balaustradas (as grades de alumínio que costumavam circundar a proa) na Barroso ficaram no passado, sendo aqui substituídas por uma “borda falsa”, uma extensão do casco para cima, de forma a impedir que os marinheiros caiam no mar por acidente. O tanque de JP-5, o querosene de aviação para os helicópteros foi expandido, saltando de 29m3 para 33m3 no novo projeto.
Na lateral da nova superestrutura de linhas stealth, exatamente como tantas obras de “fan art” que circularam nos últimos anos nos fóruns militares brasileiras, é perfeitamente lisa para melhor reduzir a “seção-reta-radar” da nova classe.  A antepara exterior localizada abaixo do passadiço, por exemplo, apresenta clara uma inclinação para frente, perfazendo um ângulo de 4 graus em relação ao eixo vertical.
A ré, o convoo foi estendido completamente por sobre a popinha do convés inferior. Permitindo, por consequência, que no novo projeto o hangar seja movido para ré cerca de dois metros quando comparado àquele instalado na Barroso. Numa das mudanças mais radicais, o volume de água para banho, cozinha e sanitários é praticamente seis vezes maior do que o existente na Barroso conforme narrado no artigo de ALIDE sobre a Barroso esta restrição de aguada comprometia fortemente o conforto da tripulação durante os períodos de porto (como tantos na África) em que por acaso não houvesse o fornecimento regular de água potável.
Como parte da superestrutura será fabricada em alumínio, mas, o casco será feito em aço, o edital especifica o uso de “barras cladeadas” que têm um de seus lados feito em  com alumínio e o outro feito com aço. Esta barra permite ao estaleiro construtor soldar com alumínio e com aço ao mesmo tempo com toda simplicidade resolvendo todos os problemas tradicionais da interface entre painéis dos dois metais. O estaleiro INACE usou esta tecnologia nos dois NPa500 da classe Macaé construídos lá. Por sua vez, o estaleiro EISA optou por não usar esta tecnologia nos seus próprios NPas ainda em construção no Rio de Janeiro.
Propulsão
A Marinha inegavelmente estava satisfeita com a propulsão CODOG (combinada diesel e turbina a gás) usada anteriormente na Barroso, no entanto, foi justamente uma análise cuidadosa dos padrões de operação desta última corveta, especialmente do tempo gasto em cada faixa de velocidade, que a permitiu realizar uma decisão importante que quebrou um tradicional paradigma. O estudo apontou de forma inquestionável o fato de que a Barroso, em todos estes seus anos em serviço, usou a sua turbina GE LM2500 em não mais que 4% do tempo! Somando-se isso com a alta velocidade passível de ser conseguida operando os agora quatro motores diesel MTU 16V 1163 idênticos aos da Barroso, não havia maneira de se defender a continuação do uso de uma propulsão com turbina, por mais anacrônico que isso possa parecer a princípio. A retirada da turbina e de sua engrenagem redutora de alta velocidade reduz dramaticamente a faina de manutenção da propulsão, corta os custos de aquisição e de operação de forma notável e simultaneamente reduz as dificuldades de exportação dos navios da nova classe, que com a nova propulsão terá um raio de ação de até 6000 milhas náuticas navegando a uma velocidade econômica de 12 nós.
Hoje, quando os navios da MB estão operando no exterior e não é possível dispor de um navio tanque brasileiro no Grupo Tarefa a preocupação do time de máquinas é o de fazer qualquer coisa para não ter que usar combustível local, potencialmente contaminado de toda sorte de impurezas, uma vez que as turbinas a gás são sempre muito mais vulneráveis a danos por este diesel fora de padrão. A existência dos quatro novos motores diesel, ainda permite que o CHEMAQ eficientemente distribua as horas de uso de cada um destes motores para poder prolongar sua perspectiva de vida útil. Para atingir sua máxima velocidade a nova corveta terá que usar todos os quatro motores diesel em paralelo.
Dentro do princípio de baixa visibilidade, a nova corveta estará equipada com “mufflers” nos dutos de saída dos motores que devem reduzir o ruídos dos motores e um sistema misturador de ar à exaustão que abaixará a temperatura dos gases da propulsão no final da chaminé de mais de 350 graus centigrados para menos de 150 graus.
A engenharia é a arte do possível. Muitas vezes restrições outras impedem a escolha daquela que seria normalmente a melhor opção. A CV03, por exemplo, devido ao uso dos mesmos tanques compensados (permanentemente cheios de diesel e agua salgada) da Barroso não poderá nunca ser 100% “MARPOL compliant”, mas isso, por si só, não pode ser entendido como um defeito crítico e incontornável. É apenas um inconveniente.
Armamento
Segundo o fabricante BAE Systems informou à Royal Navy britânica, 2035 será a data limite para o suporte técnico ao conhecido canhão de proa de 4,5pol Vickers Mk8 usado na Barroso (e das Inhaúmas e Niteróis antes dela). Por isso, não faz sentido usá-lo uma vez mais nas novas corvetas uma vez que a primeira delas só entrará em serviço a partir 2020. Para o seu lugar irá muito provavelmente um canhão mais leve, o Otomelara de 76mm, que infelizmente reduzirá a capacidade da nova classe na atividade de suporte de fogo contra alvos em terra. À ré, sobre o hangar, um outro canhão entre 30 e 40mm será utilizado para a defesa aérea aproximada do navio, mas qual modelo exatamente, ainda não foi definido pela Diretoria de Sistemas de Armas da marinha (DSAM) Mas se nos fiarmos pelas ilustrações unicamente, o Millenium Gun da Rheinmetall (ex-Oerlikon Contraves) da Suíça parece estar agradando, especialmente pelo seu revolucionário sistema de munição AHEAD com a espoleta do projetil sendo programada na exato momento em que ele deixa a extremidade do tubo do canhão.
Nenhuma das corvetas anteriores da Marinha do Brasil foi equipada com mísseis antiaéreos para sua própria defesa orgânica. Isso se deveu não apenas por questões de custos, mas, prioritariamente, pela dificuldade de dispor de espaço adequado no pequeno casco das corvetas para instalar um grande lançador conteirável como o Albatros dos mísseis Aspide, modelo empregado na Niteroi ModFrag. Do período de construção da Barroso até hoje, os diversos lançadores verticais, assim como seus mísseis, se tornaram um padrão universal para navios de todos os portes. A DSAN deve anunciar em meados de novembro o tipo de míssil e de lançador vertical escolhidos para uso nas novas corvetas. Se encontravam em avaliação neste momento cinco sistemas, entre eles o Barak (israelense), o ESSM (americano), o MICA VL (francês) e o Umkhonto (sul-africano). O lançador vertical de um destes mísseis deve ser instalado justamente no espaço criado com a movimentação do hangar para ré.
O design da nova corveta incluiu ainda dois lançadores triplos de torpedos fabricados pela indústria nacional, unidades idênticas àquelas usadas nas Barroso, e ainda, duas lanchas rápidas bem diferentes das baleeiras que originalmente ocupavam os turcos das Inhaúma e da Barroso..
Também em novembro deste ano será batido o martelo no sistema de sensores que embora neste momento tenda para o uso do mastro integrado da Thales Netherlands I-Mast 100 pode acabar por restrição de peso alto E de custo reverter para um mix de mastro tradicional com radares rotativos. A preferência pelo I-Mast na MB mais do que unicamente baseada em seu desempenho e seus alcances, se explica muito mais por ele entregar para o subcontratado (à Thales) absolutamente todas as atividades de compatibilização das antenas emissoras e receptoras, especialmente da resolução dos conflitos e interferências mútuas entre eles, uma atividade complexa e cara de ser realizada. O I Mast 100 é uma versão mais compacta e mais leve do I Mast 400 usado no navio de patrulha oceânica Holland da marinha holandesa. O material entregue pela Thales para a Marinha mostra que sob o I Mast 100 conhecido dos folhetos públicos, será inserido um convés adicional de base quadrada sob ele que permitirá a instalação de ainda mais antenas. Os principais radares do I Mast 100 oferecidos ao Brasil são o radar de busca aérea SeaMaster 40X combinado com o radar de superfície SeaWatcher100. Uma das possibilidades em consideração é a de instalar no I Mast os sensores do sistema de Medidas de Apoio a Guerra Eletrônica Defensor Mk2. Estes mastros seriam montados e parcialmente fabricados sob licença no país pela subsidiária local da Thales, a Omnisys. Já se sabe que a chaminé herdada da Barroso da nova corveta, no entanto, faz uma pequena sombra no quadrante traseiro do navio, detalhe este que terá que ser trabalhado na etapa seguinte do programa.
A decisão rápida da DSAM sobre o armamento e os sensores da nova corveta é crítica para que os projetistas da empresa contratada possam realizar seu trabalho, e especialmente para que se possa começar a construção do navio no momento político desejado.
Operações aéreas
Por instrução do próprio Comandante da Marinha, a nova corveta precisará ser capaz de operar além do AH-11A Super Lynx, do novos helicópteros antissubmarino da Aviação Naval, o Sikorsky MH-16 SeaHawk a despeito disso não constar originalmente nos Requisitos de Alto Nível de Sistema (RANS) aprovados pelo Almirantado. Esta é uma aeronave muito maior que o Super Lynx e por isso também será instalado um sistema de retenção e movimentação da aeronave ASIST (Aircraft Ship Integrated Secure and Traverse) da empresa IDAL Technologies. O ASIST já é empregado em navios da Marinha do Chile, de Cingapura e da Turquia, além da Marinha e da Guarda Costeira americanas. Com isso, o tamanho do DAE poderá ser diminuído uma vez que apenas um militar será necessário para poder movimentar o helicóptero no convoo e ainda tirá-lo e recoloca-lo do hangar.
Eletronica/comando e controle
Devido à velocidade do programa de construção deste primeiro navio deve ser colocado nele o Siconta Mk III, e o Sistema de Controle e Monitoração (SCM) de máquinas, idêntico aos instalados na Barroso, os navios seguintes poderão receber versões mais avançadas destes sistemas. Inclusive o RANS pede que o software de controle do navio possa ser usado para dar bate a um incêndio e que também controle e monitore o sistema de geração e de distribuição de energia a bordo. O IPqM já indicou que pode e deseja agregar estas funcionalidades ao seu SCM o que dispensaria a aquisição e a integração de softwares estrangeiros semelhantes.
As barreiras conceituais
A indústria naval ao receber a documentação da concorrência reagiu de saída ao tamanho de tripulação solicitado pela MB. O número de 185 militares é grande, sendo quase o dobro do número de tripulantes da fragata FREMM francesa, um navio muitíssimo mais complexo e que desloca 6000 toneladas. Para eles, este número de tripulantes quando conjugado com o pequeno tamanho do casco da CV03 automaticamente afetará deleteriamente o nível de conforto da tripulação e a capacidade do navio permanecer no mar por períodos mais longos de tempo. Um Buque de Acción Marítmo (BAM) da espanhola Navantia, por exemplo, desloca 2500 toneladas, algo mais que os 2400 da nova corveta brasileira, mas é tripulado por apenas 35 homens e mulheres. Os BAN, diferentemente das novas corvetas brasileiras, não são equipados para levar um Estado Maior embarcado. Esta tarefa na Armada Española é delegada a outras classes de navios maiores, desde as fragatas Álvaro de Bazán, aos navios de desembarque da classe Galícia, o navio tanque Cantábria e principalmente ao Buque de Projección Estrategica (BPE) Juan Carlos I. Mas como a MB tem uma cultura bem mais tradicionalista e aferrada à sua história ela exige que a maior parte das manutenções dos sistemas embarcados, especialmente as de 1º nível, seja sempre realizada pelos próprios operadores no navio.
Segundo às empresas estrangeiras. o padrão mais moderno no mundo é que times de técnicos baseados em terra, muitas vezes gente terceirizada dos próprios fabricantes, se desloquem até o porto onde o navio entrar (onde quer que isso seja pelo mundo afora) e que ao chegar lá realize a devida manutenção. Segundo eles hoje em dia o tripulante é de longe o item de custo mais relevante. Quanto mais gente a bordo mais custará cada período do navio no mar, e isso é um cálculo relativamente fácil de ser feito. Mas nem tudo está escrito em pedra neste caso.  Aparentemente haverá uma solicitação interna para que o CON reavalie este número de tripulantes e que desta forma isso o traga para baixo, nem que isso represente apenas um corte pequeno. Na questão conforto, a decisão de se usar um casco comprovado, mas de pequeno tamanho e uma grande tripulação acabou tornando impossível a acomodação de uma academia de ginástica para a tripulação manter seu condicionamento físico em longas missões no Brasil e no exterior.
Conclusão
Mais do que apenas mais um navio militar, a futura corveta inaugura para a indústria naval brasileira o que pode ser uma nova família de produtos com real potencial de exportação, focados especialmente para marinhas de países na África e na América do Sul. Em 2010 a Emgepron mencionou abertamente a possibilidade de ofertarmos para exportação um novo navio patrulha desenvolvido a partir do casco de uma fragata Barroso simplificada.  Depois de um longo período de absoluto silêncio, fontes na Marinha contaram a ALIDE que eles se espera concluir o estudo de exequibilidade deste navio, conhecido internamente como “NaPaOc Br”, já em novembro deste ano.

A partir da experiência obtida com a operação dos NaPaOcs britânicos da classe Amazonas, a Marinha decidiu projetar um navio patrulha 100% nacional e de grande semelhança com a CV03, que supere aquele modelo em um número de áreas. Naturalmente, as grandes e mais óbvias vantagens dela fabricar este navio em lugar de mais derivados do Amazonas é que a MB não precisaria pagar royalties e ainda estaria desenvolvendo valiosas novas competências, não apenas na construção mais também na área de projeto de embarcações militares complexas.